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Vendas de veículos novos até agora em abril sobem 30%

Presidente da Anfavea vai se reunir com representantes do governo para discutir assuntos como o destravamento das exportações brasileiras para a Argentina

Luiz Moan: situação do setor automotivo é "difícil" no curto prazo, com mercado interno e exportações em queda gerando recuo de produção, segundo ele (Antonio Cruz/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 11h01.

São Paulo - As vendas de veículos novos no Brasil até agora em abril já registram alta de 30 por cento sobre março, afirmou nesta segunda-feira o presidente da associação de montadoras Anfavea , Luiz Moan, durante evento do setor em São Paulo.

Em rápida entrevista a jornalistas, Moan afirmou que vai se reunir ainda nesta segunda-feira com representantes do governo federal para discutir assuntos que incluem o destravamento das exportações brasileiras de veículos para a Argentina.

O país vizinho vive uma crise cambial e é responsável por cerca de 30 por cento das vendas externas do setor.

As vendas de veículos novos no Brasil em março caíram 7 por cento sobre fevereiro e 15 por cento sobre um ano antes. Parte da queda foi atribuída pela indústria automotiva a um menor período de dias úteis em março, que contou com feriado do carnaval.

Moan afirmou que a situação do setor automotivo é "difícil" no curto prazo, com mercado interno e exportações em queda gerando recuo de produção.

Porém, ele afirmou durante a apresentação no evento que a queda nos licenciamentos no primeiro trimestre, de 2 por cento, equivaleu a 18 mil veículos a menos comercializados sobre um ano antes ou um dia e meio a menos de vendas.

Já sobre as exportações, o presidente da Anfavea afirmou que na segunda quinzena de abril devem recomeçar as exportações de grãos da Argentina o que deve ajudar no problema de baixo nível de divisas externas no país.

"O cenário de curto prazo não é positivo, mas não é extremamente ruim como alguns analistas estão colocando", disse Moan.

Segundo ele, a restrição de crédito é um fator impeditivo para as vendas de veículos no Brasil, mas ele não se mostrou favorável a aumento no prazo dos financiamentos para evitar problemas futuros com inadimplência. Ele defendeu a adoção de legislação que facilite a retomada de bens em caso de calote e mecanismos como seguro contra inadimplência.

O presidente da Anfavea voltou a defender flexibilização na regra da licença remunerada, com ampliação do prazo máximo de cinco meses, como forma de ajudar a ajustar a produção sem perda de empregos.

Moan evitou fazer novas projeções sobre vendas e produção do setor em 2014, afirmando que prefere esperar o fim da "volatilidade" do mercado interno para avaliar a necessidade de ajuste nas previsões da Anfavea. A entidade espera altas de 1,4 por cento na produção e de 1,1 por cento nas vendas de veículos em 2014.

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Em rápida entrevista a jornalistas, Moan afirmou que vai se reunir ainda nesta segunda-feira com representantes do governo federal para discutir assuntos que incluem o destravamento das exportações brasileiras de veículos para a Argentina.

O país vizinho vive uma crise cambial e é responsável por cerca de 30 por cento das vendas externas do setor.

As vendas de veículos novos no Brasil em março caíram 7 por cento sobre fevereiro e 15 por cento sobre um ano antes. Parte da queda foi atribuída pela indústria automotiva a um menor período de dias úteis em março, que contou com feriado do carnaval.

Moan afirmou que a situação do setor automotivo é "difícil" no curto prazo, com mercado interno e exportações em queda gerando recuo de produção.

Porém, ele afirmou durante a apresentação no evento que a queda nos licenciamentos no primeiro trimestre, de 2 por cento, equivaleu a 18 mil veículos a menos comercializados sobre um ano antes ou um dia e meio a menos de vendas.

Já sobre as exportações, o presidente da Anfavea afirmou que na segunda quinzena de abril devem recomeçar as exportações de grãos da Argentina o que deve ajudar no problema de baixo nível de divisas externas no país.

"O cenário de curto prazo não é positivo, mas não é extremamente ruim como alguns analistas estão colocando", disse Moan.

Segundo ele, a restrição de crédito é um fator impeditivo para as vendas de veículos no Brasil, mas ele não se mostrou favorável a aumento no prazo dos financiamentos para evitar problemas futuros com inadimplência. Ele defendeu a adoção de legislação que facilite a retomada de bens em caso de calote e mecanismos como seguro contra inadimplência.

O presidente da Anfavea voltou a defender flexibilização na regra da licença remunerada, com ampliação do prazo máximo de cinco meses, como forma de ajudar a ajustar a produção sem perda de empregos.

Moan evitou fazer novas projeções sobre vendas e produção do setor em 2014, afirmando que prefere esperar o fim da "volatilidade" do mercado interno para avaliar a necessidade de ajuste nas previsões da Anfavea. A entidade espera altas de 1,4 por cento na produção e de 1,1 por cento nas vendas de veículos em 2014.

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