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Vendas de supermercados encolhem 1,5% em novembro, diz IBGE

A inflação de alimentos em 12 meses até novembro foi de 6,9%

Consumidor faz compras: pesou na retração de supermercados a incerteza em relação à conjuntura econômica ao fim do ano (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 10h11.

Rio - A inflação de alimentos voltou a prejudicar as vendas de supermercados no mês de novembro.

A queda no volume vendido pelo segmento foi de 1,5% em relação a novembro de 2013, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), nesta quarta-feira, 14.

"A inflação de alimentos em 12 meses até novembro foi de 6,9%, acima da taxa cheia da inflação, de 6,6% até novembro", ressaltou Nilo Lopes, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, citando dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

"Mas a inflação fechou até um pouco melhorada, não tão forte, porque teve movimento bastante oscilante ao longo do ano", acrescentou.

Outro fator que pesou na retração de supermercados foi a incerteza em relação à conjuntura econômica ao fim do ano e a desaceleração no crescimento da massa de salários.

"A relação entre a massa de salários e as vendas no varejo é muito forte. À medida que a massa de salários vai crescendo menos, isso afeta imediatamente o varejo", apontou Lopes. No acumulado de janeiro a novembro de 2014, a massa de salários ainda cresce 1,6%.

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"Mas a inflação fechou até um pouco melhorada, não tão forte, porque teve movimento bastante oscilante ao longo do ano", acrescentou.

Outro fator que pesou na retração de supermercados foi a incerteza em relação à conjuntura econômica ao fim do ano e a desaceleração no crescimento da massa de salários.

"A relação entre a massa de salários e as vendas no varejo é muito forte. À medida que a massa de salários vai crescendo menos, isso afeta imediatamente o varejo", apontou Lopes. No acumulado de janeiro a novembro de 2014, a massa de salários ainda cresce 1,6%.

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