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Varejo sente fortemente impactos da greve dos caminhoneiros, diz IDV

Presidente do Instituto disse que situação é "caótica" e disse que empresários estão de "mãos atadas" por não terem condições de negociar com caminhoneiros

Varejo: presidente do IDV afirmou que ainda é difícil avaliar o impacto econômico da greve para o setor (Paulo Whitaker/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2018 às 20h00.

São Paulo - O varejo sente fortemente os impactos da greve dos caminhoneiros no País, inclusive com farmácias registrando falta de medicamentos e estabelecimentos com falta de alimentos, disse o presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Antonio Carlos Pipponzi, que também preside o conselho de administração da rede de farmácias Raia Drogasil.

Ele classificou a situação como "caótica" e disse que os empresários estão de "mãos atadas" por não terem condições de negociar com os caminhoneiros .

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"É uma greve que está sem controle, uma situação muito crítica, grave. Todos nós estamos preocupados e, a essa altura, meio que de mãos atadas", declarou, após reunião de representantes de setor.

Sobre o uso das Forças Armadas, anunciado pelo presidente Michel Temer, Pipponzi classificou a medida como "extrema". "Evidentemente, é uma medida extrema e que a gente não sabe para onde leva, eu diria que é preocupante", afirmou.

Pipponzi pediu cautela à população diante da falta de medicamento nas farmácias. "Existe, sim, falta de medicamento. Agora, não tem motivos para as pessoas correrem às farmácias", declarou.

Para ele, no entanto, a situação se agrava pela frente fria que predomina nas regiões Sul e Sudeste, fazendo com que a procura por remédios aumente nos estabelecimentos.

O presidente do IDV afirmou que ainda é difícil avaliar o impacto econômico da greve para o setor. "A gente sabe, por exemplo, que, conforme um diretor do McDonald's, amanhã não vai ter refrigerantes em loja."

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