Exame Logo

Varejo se mostrou menos confiante em janeiro, diz FGV

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) para o trimestre encerrado em janeiro, passou de uma alta de 1,5% no período encerrado em dezembro para estabilidade ante janeiro

Em janeiro, o Icom ficou em 126,1 pontos, contra 130,3 pontos do mês anterior (REUTERS/Sergio Moraes)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro - A confiança do empresário do comércio interrompeu quatro meses de evolução favorável e apresentou desaceleração em janeiro, quando avaliado em médias móveis.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV), para o trimestre encerrado em janeiro, passou de uma alta de 1,5% no período encerrado em dezembro para estabilidade (0,0%) ante janeiro. Em janeiro, o Icom ficou em 126,1 pontos, contra 130,3 pontos do mês anterior.

"Apesar da relativa piora na margem, o resultado continua sugerindo um ritmo de atividade entre moderado e forte do setor ao início do ano", informou a FGV, em nota oficial.

Ainda segundo a entidade, o recuo observado nas comparações interanuais foi determinado pela piora das expectativas, medida pelo IE-COM, já que o índice de situação atual (ISA-COM) continuou avançando.

No Varejo Restrito, na comparação com o mesmo período de 2011, a queda passou de -0,9% no trimestre terminado em dezembro para um recuo de 1,2% nos três meses terminados em janeiro de 2012. Já no Varejo Ampliado - que inclui veículos, motos e peças e material para construção - as taxas evoluíram de estabilidade (0,0%) em setembro para -0,7% em janeiro.


No segmento de material para construção, as taxas interanuais passaram de -4,0% para -5,0%, enquanto o de veículos, motos e peças, que desacelerou após quatro meses consecutivos acelerando, o índice saiu de 8,2% para uma variação de 5,9%.

No Atacado, para os mesmos períodos, a taxa passou de 4,3% em dezembro para 1,1% em janeiro. Houve avanço em seis dos 17 segmentos pesquisados na Sondagem do Comércio.

No Varejo Restrito, houve melhora na evolução da confiança em quatro de nove segmentos pesquisados; no Varejo Ampliado, houve melhora em cinco dos 13 segmentos; e no Atacado, houve melhora em um dos quatro segmentos, o que demonstra a tendência do atacado de seguir com algum atraso os avanços dos varejos, segundo a FGV.

O Índice da Situação Atual (ISA-COM) do trimestre findo em janeiro ficou 2,7% superior ao do mesmo período do ano anterior. Em dezembro, a variação havia sido de 2,4% na mesma base comparação. Na média do trimestre terminado em janeiro, 25,4% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 15,3%, como fraca.

No mesmo período de 2012, estes porcentuais haviam sido de 27,1% e 19,9%, respectivamente. Já o Índice de Expectativas recuou 2,0% no período.

Veja também

Rio de Janeiro - A confiança do empresário do comércio interrompeu quatro meses de evolução favorável e apresentou desaceleração em janeiro, quando avaliado em médias móveis.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV), para o trimestre encerrado em janeiro, passou de uma alta de 1,5% no período encerrado em dezembro para estabilidade (0,0%) ante janeiro. Em janeiro, o Icom ficou em 126,1 pontos, contra 130,3 pontos do mês anterior.

"Apesar da relativa piora na margem, o resultado continua sugerindo um ritmo de atividade entre moderado e forte do setor ao início do ano", informou a FGV, em nota oficial.

Ainda segundo a entidade, o recuo observado nas comparações interanuais foi determinado pela piora das expectativas, medida pelo IE-COM, já que o índice de situação atual (ISA-COM) continuou avançando.

No Varejo Restrito, na comparação com o mesmo período de 2011, a queda passou de -0,9% no trimestre terminado em dezembro para um recuo de 1,2% nos três meses terminados em janeiro de 2012. Já no Varejo Ampliado - que inclui veículos, motos e peças e material para construção - as taxas evoluíram de estabilidade (0,0%) em setembro para -0,7% em janeiro.


No segmento de material para construção, as taxas interanuais passaram de -4,0% para -5,0%, enquanto o de veículos, motos e peças, que desacelerou após quatro meses consecutivos acelerando, o índice saiu de 8,2% para uma variação de 5,9%.

No Atacado, para os mesmos períodos, a taxa passou de 4,3% em dezembro para 1,1% em janeiro. Houve avanço em seis dos 17 segmentos pesquisados na Sondagem do Comércio.

No Varejo Restrito, houve melhora na evolução da confiança em quatro de nove segmentos pesquisados; no Varejo Ampliado, houve melhora em cinco dos 13 segmentos; e no Atacado, houve melhora em um dos quatro segmentos, o que demonstra a tendência do atacado de seguir com algum atraso os avanços dos varejos, segundo a FGV.

O Índice da Situação Atual (ISA-COM) do trimestre findo em janeiro ficou 2,7% superior ao do mesmo período do ano anterior. Em dezembro, a variação havia sido de 2,4% na mesma base comparação. Na média do trimestre terminado em janeiro, 25,4% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 15,3%, como fraca.

No mesmo período de 2012, estes porcentuais haviam sido de 27,1% e 19,9%, respectivamente. Já o Índice de Expectativas recuou 2,0% no período.

Acompanhe tudo sobre:ComércioNível de confiançaVarejo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame