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Varejo não está otimista com o Natal

Se depender do otimismo do varejo, o espetáculo do crescimento não deve acontecer nem com a ajuda do Natal. Segundo previsão da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), as vendas deste final de ano devem ser iguais às do ano passado. Esse resultado, de acordo com a entidade, pode até ser considerado positivo, diante […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h41.

Se depender do otimismo do varejo, o espetáculo do crescimento não deve acontecer nem com a ajuda do Natal. Segundo previsão da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), as vendas deste final de ano devem ser iguais às do ano passado. Esse resultado, de acordo com a entidade, pode até ser considerado positivo, diante da queda do poder aquisitivo da população.

Na avaliação da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio SP), a expectativa é de crescimento de no máximo 10% nas vendas. Mas esse desempenho não deve ser suficiente para deixar o resultado do acumulado do ano no azul , diz Oiram Correa, gerente de assuntos econômicos da Fecomercio. Até outubro, as vendas na região metropolitana de São Paulo acumulavam queda de 3,36%. Este deve ser mais um ano de pequenos presentinhos , diz Correa.

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A Casas Bahia, a maior rede de varejo de móveis e eletrodomésticos do Brasil, com faturamento de 5,5 bilhões de reais, estima um crescimento entre 25% e 30% nas suas vendas neste Natal. Mas boa parte desse desempenho vai se dever às 25 novas lojas inauguradas neste ano (nove delas ainda serão abertas).

Os produtos que prometem se destacar nas vendas são os celulares a estimativa é vender 500 mil aparelhos entre novembro e dezembro, 25% do volume a ser vendido no ano todo. Os DVDs também estão atraindo o consumidor. Em outubro, o número de aparelhos comercializados saltou para 36 mil, contra uma média mensal de até então 20 mil unidades.

Mais otimista que a média do comércio em geral, o supervisor-geral da Lojas Cem, Valdemir Colleone, espera um aumento real entre 12% e 13% no faturamento deste Natal em comparação com o de 2002. Os juros estão caindo e o dólar está estável nesse ano, uma situação muito mais confortável para o consumidor do que a que prevalecia no final do ao passado , diz. Mesmo assim, a empresa decidiu em julho ampliar o prazo máximo de financiamento de 16 para 20 parcelas. Hoje, cerca de 8% das nossas vendas são feitas com parcelas em até 20 meses , diz.

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