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Usinas nucleares podem ser construídas por empresas privadas

Segundo ministro, o modelo de obra pública para a construção de térmicas nucleares precisa ser modificado

Obras de Angra 3: o ministro Eduardo Braga também destacou a necessidade de fortalecer e baratear as térmicas de base para garantirem a retomada da indústria e amenizar efeitos da crise hídrica (INFO)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 12h42.

Rio de Janeiro - O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse hoje (27) que a usina termonuclear Angra 3 deverá ser a última a ser construída no modelo de obra pública. O ministro participou da abertura do Encontro Nacional do Setor Elétrico com outras lideranças do setor e defendeu a construção das usinas por empresas privadas .

"O modelo de construção precisa ser modificado. O modelo de obra pública para a construção de térmicas nucleares, na minha visão, está vencido. Acho que Angra 3 é a última experiência nossa de construção de obra pública para energia nuclear”, observou.

Eduardo Braga ponderou, que sua posição não significa que o governo é a favor da operação de usinas nucleares pela iniciativa privada. Ele afirmou que as partes de construção, engenharia e montagem eletromecânica seria contratada no mercado, e a operação continuaria a ser estatal.

O ministro afirmou também que estão em estudo 21 pontos estratégicos em todas as regiões brasileiras para que sejam instaladas mais quatro usinas nucleares previstas pelo plano.

"Nosso objetivo é que no segundo semestre estejamos com um pré-estudo para discutir com a presidenta", disse Braga,  ao destacar que, além de selecionar os pontos é preciso discutir a ordem em que serão construídas. "Temos que entender qual é o ponto ótimo para ser o primeiro, segundo,  terceiro e o quarto".

Braga defendeu uma mudança de prioridades e a quebra do preconceito contra a energia nuclear ao discursar no evento.

Aos jornalistas, destacou a necessidade de fortalecer e baratear as térmicas de base para garantirem a retomada da indústria, e declarou que a crise hídrica deixou isso evidente. "Ficou claro para todos que há uma mudança no clima e no ritmo hidrológico do nosso país."

O ministro defendeu que o Brasil, como país que tem grandes reservas de urânio, deveria ser autossuficiente na produção do urânio enriquecido.

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"O modelo de construção precisa ser modificado. O modelo de obra pública para a construção de térmicas nucleares, na minha visão, está vencido. Acho que Angra 3 é a última experiência nossa de construção de obra pública para energia nuclear”, observou.

Eduardo Braga ponderou, que sua posição não significa que o governo é a favor da operação de usinas nucleares pela iniciativa privada. Ele afirmou que as partes de construção, engenharia e montagem eletromecânica seria contratada no mercado, e a operação continuaria a ser estatal.

O ministro afirmou também que estão em estudo 21 pontos estratégicos em todas as regiões brasileiras para que sejam instaladas mais quatro usinas nucleares previstas pelo plano.

"Nosso objetivo é que no segundo semestre estejamos com um pré-estudo para discutir com a presidenta", disse Braga,  ao destacar que, além de selecionar os pontos é preciso discutir a ordem em que serão construídas. "Temos que entender qual é o ponto ótimo para ser o primeiro, segundo,  terceiro e o quarto".

Braga defendeu uma mudança de prioridades e a quebra do preconceito contra a energia nuclear ao discursar no evento.

Aos jornalistas, destacou a necessidade de fortalecer e baratear as térmicas de base para garantirem a retomada da indústria, e declarou que a crise hídrica deixou isso evidente. "Ficou claro para todos que há uma mudança no clima e no ritmo hidrológico do nosso país."

O ministro defendeu que o Brasil, como país que tem grandes reservas de urânio, deveria ser autossuficiente na produção do urânio enriquecido.

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