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USDA reduz previsão de estoques de soja e milho dos EUA

Projeções dos estoques finais continuam a cair, oferecendo pouca folga para o mercado no caso de quaisquer problemas com a safra deste ano

Fazendeiro olha para sua plantação de milho em Idaville, Indiana, nos Estados Unidos: USDA reduziu os estoques finais de milho para 1,331 bilhão de bushels (Daniel Acker/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 16h02.

Washington - As projeções dos estoques finais de soja e milho dos Estados Unidos continuam a cair, oferecendo pouca folga para o mercado no caso de quaisquer problemas com a safra deste ano, com o plantio já começando, disse o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) nesta quarta-feira.

Outro destaque do relatório mensal do USDA foi uma redução de 1 milhão de toneladas na previsão da safra de soja do Brasil, com colheita já caminhando para a fase final.

Os dados do USDA impulsionaram os futuros da soja na bolsa de Chicago, assim como os de milho.

Citando a demanda para exportação dos EUA, o USDA reduziu os estoques finais norte-americanos de milho para 1,331 bilhão de bushels, contra 1,456 bilhão em março e abaixo da estimativa do mercado de 1,403 bilhões.

A relação estoques/uso para o milho dos EUA em 2013/14 será de 9,9 por cento, disse o USDA, abaixo dos 10,9 por cento previstos em março e 13,7 por cento em dezembro.

Em geral, quanto menor for a relação, maior o potencial para os preços subirem.

O preço médio na fazenda na temporada para o milho dos EUA foi aumentado pelo USDA em 10 centavos de dólar por bushel, para 4,60 dólares por bushel.

"Contínuas fortes vendas de exportação e um ritmo crescente dos embarques semanais de milho dos EUA durante março resultaram um nível de exportação superior ao esperado", disse o USDA.

Mesmo depois de uma safra recorde em 2013, os Estados Unidos vão terminar a temporada com apenas 135 milhões de bushels de soja na mão, uma queda de 10 milhões ante a estimativa do mês passado.

São Paulo – A Souza Cruz encerrou 2010 como a mais lucrativa do setor de agronegócios, segundo o ranking de Melhores e Maiores de EXAME. Seu lucro líquido ajustado foi de 1,338 bilhão de reais. Ao divulgar seus números anuais, a empresa destacou o forte crescimento da receita no mercado premium de cigarros. A Souza Cruz também continuou diversificando suas fontes de faturamento, usando sua estrutura de distribuição para entregar produtos de parceiros nos pontos de venda que já atende.
  • 2. Yara mantém lucro, apesar de pressão do câmbio

    2 /10(LEOMAR JOSE MEES)

  • Veja também

    A Yara Fertilizantes registrou lucro líquido ajustado de 860,6 milhões de reais. A cifra a colocou como a segunda empresa mais lucrativa do agronegócio em 2010. No ano passado, o principal desafio da empresa foi atenuar a pressão do câmbio, que levou a uma queda de 13% na receita líquida. Para compensá-la, a empresa manteve o volume de vendas físicas e focou em insumos de maior valor agregado. Além disso, a melhoria dos preços internacionais de fertilizantes, no terceiro e quarto trimestres, ajudou a recuperar as margens.
  • 3. Suzano ganha com aumento de preços internacionais

    3 /10(Germano Lüders)

  • O terceiro maior lucro do setor de agronegócio coube à Suzano Papel e Celulose, com 791,1 milhões de reais. O reajuste da celulose no mercado mundial e do papel no mercado interno foi o principal fator que sustentou os resultados da companhia. A Suzano viu sua venda física de celulose recuar quase 10% no ano passado, em relação a 2009. Já as vendas de papel cresceram 3,7%.
  • 4. Cosan ganha com o câmbio

    4 /10(DIVULGACAO)

    A Cosan apresentou lucro líquido ajustado de 768,8 milhões de reais, o que a colocou na quarta posição entre as mais rentáveis do agronegócio. A empresa atribuiu o resultado a quatro fatores: a elevação dos preços em todos os segmentos em que atua, o aumento do volume de produção e vendas, o efeito positivo do dólar sobre a empresa, e os ganhos gerados pelo Refis, o programa de refinanciamento fiscal do governo federal.
  • 5. Sadia fica em quinto lugar

    5 /10(DIVULGACAO)

    Embora tenha se fundido com a Perdigão, a Sadia ainda figurou como a quinta mais rentável do ranking de Melhores e Maiores de EXAME, com lucro líquido ajustado de 708,8 milhões de reais. Quando se considera os valores em dólares, o lucro ficou em 425,4 milhões de dólares. Como o patrimônio líquido ajustado foi de 2,458 bilhões de dólares, a rentabilidade da empresa ficou em 16,5%.
  • 6. Klabin cresce no mercado interno

    6 /10(Marcelo Min)

    A Klabin é na sexta empresa mais lucrativa do agronegócio brasileiro, com lucro líquido ajustado de 560,5 milhões de reais. A empresa foi impulsionada, entre outros fatores, pela expansão de 17% nas vendas no mercado interno, para 1,7 milhão de toneladas de papel cartão, revestido e outros. Já no mercado externo, o volume exportado permaneceu praticamente estável, com 554.000 toneladas. Além disso, a desvalorização do dólar frente ao real corroeu parte dos ganhos em reais, oriundos das exportações.
  • 7. Duratex aposta na melhoria da carteira de produtos

    7 /10(LEO CALDAS)

    A Duratex encerrou 2010 com lucro líquido ajustado de 370,4 milhões de reais. A cifra a colocou como a sétima empresa mais rentável do setor de agronegócios. Para chegar lá, a empresa apostou na melhoria do mix de produtos, na recuperação dos preços e no aumento do volume de vendas.
  • 8. Fibria fica em oitavo lugar

    8 /10(GERMANO LUDERS)

    Outra fabricante de papel e celulose integra a lista das empresas lucrativas do agronegócio. Trata-se da Fibria. Seu lucro líquido ajustado de 351,4 milhões de reais a coloca na oitava posição neste ranking. A Fibria conta com cinco fábricas, cuja capacidade atinge 5,25 milhões de toneladas de celulose por ano. A empresa também possui 50% de participação na Veracel, operação cuja sócia é a Stora Enso.
  • 9. Cenibra lidera crescimento no setor de papel e celulose

    9 /10(NELIO RODRIGUES)

    A Cenibra é a nona empresa mais lucrativa do agronegócio. Em 2010, seus ganhos somaram 319,9 milhões de reais. A companhia também apresentou outro indicador de destaque – foi a que mais aumentou seu faturamento no ano: 45%, para 898 milhões de dólares. Controlada por um consórcio japonês liderado pela Oji Paper, a Cenibra tenta, agora, desengavetar o projeto de duplicação da capacidade produtiva. Orçado em 2 bilhões de dólares, o projeto foi suspenso há três anos, logo após sua aprovação, devido à eclosão da crise mundial.
  • 10. Case New Holland põe o setor de máquinas na lista

    10 /10(Germano Lüders)

    Controlada pela italiana Fiat, a Case New Holland é a única representante do setor de máquinas agrícolas na lista das dez empresas mais lucrativas do agronegócio. No ano passado, a empresa gerou ganhos líquidos ajustados de 307,9 milhões de reais. Com isso, ficou na décima posição. No ano passado, suas vendas somaram 5,732 bilhões de reais, bem à frente da segunda colocada do setor, a Agrale, com 735,3 milhões.

  • As exportações de soja foram projetadas para aumentar em 50 milhões de bushels, mas as importações foram elevadas em 30 milhões, para um recorde de 65 milhões.

    O USDA citou "potenciais grandes carregamentos da América do Sul durante a segunda metade do ciclo".

    A safra de soja do Brasil foi atingida por temperaturas elevadas e chuvas escassas no Sul até meados de fevereiro, disse o USDA.

    Trigo

    Além disso, o USDA aumentou os estoques de trigo dos EUA e do mundo, apontando também um salto na produção global de milho.

    No ápice da colheita de trigo dos EUA 2013/14, o USDA elevou em 25 milhões de bushels, para 583 milhões de bushels, os estoques finais, em linha com as previsões.

    Os estoques mundiais de trigo foram elevados surpreendentemente em quase 3 milhões de toneladas, para 186,7 milhões, com importações mais baixas.

    As importações de trigo pela China foram reduzidas em 1,5 milhões de toneladas, para 7 milhões, com a Austrália e Canadá arcando com o ônus das compras menores.

    A produção global de milho foi elevada em 6,4 milhões de toneladas ante o mês passado, para quase 974 milhões de toneladas, mas o aumento da demanda de ração animal e das exportações deverão absorver os suprimentos, e os estoques finais diminuirão ligeiramente.

    O USDA ainda elevou a safra de milho do Brasil em 2 milhões de toneladas, para 72 milhões de toneladas, citando chuvas oportunas recentes.

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