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Uruguai suspende importação de carnes de 3 empresas brasileiras

De 21 empresas investigadas, só três vendiam carne para o Uruguai, e elas estão suspensas até que sejam dados esclarecimentos

Carne Fraca: autoridades uruguaias analisaram tudo o que foi importado, segundo ministro da Agricultura do país (Pilar Olivares/Reuters)
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EFE

Publicado em 22 de março de 2017 às 06h43.

Montevidéu - O ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca do Uruguai, Tabaré Aguerre, anunciou nesta terça-feira a suspensão da importação de carnes de três unidades de produção afetadas pelo escândalo de carne adulterada no Brasil.

"Das 21 empresas (envolvidas na operação Carne Fraca ), somente seis exportavam e só três vendiam para o Uruguai, e essas três estão suspensas eventualmente até que a situação seja esclarecida", disse Aguerre em entrevista coletiva.

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O ministro reiterou que o Uruguai não tomou nenhuma medida destas características contra o Brasil, "mas as 21 empresas que a autoridade sanitária brasileira suspendeu".

Aguerre indicou também que logo que as autoridades uruguaias analisaram tudo o que foi importado, foi comprovado que "nenhuma das importações realizadas durante os últimos dois anos veio de algum dos estabelecimentos industriais de produção que estavam na lista dos 21 estabelecimentos suspensos".

"O que faz a autoridade sanitária uruguaia é inspecionar 100% das importações e controlar que a qualidade do produto importado esteja de acordo com os padrões", declarou.

Perguntado sobre se o escândalo pode pôr em risco as negociações de um tratado de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul, Aguerre respondeu que "não deveria, porque se uma fábrica tem um problema, suspende-se a fábrica", mas apontou que é "provável" que seja um "argumento que seja utilizado" nas negociações.

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