UE vai criar conselho fiscal para políticas orçamentárias
braço executivo da União Europeia tem enfrentado resistência contra alguns de seus planos para fortalecer a integração dos 19 países-membros da zona do euro
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2015 às 12h18.
Bruxelas - A Comissão Europeia definiu os próximos passos para fortalecer a combalida união monetária do continente, e disse que vai criar um conselho fiscal para ajudar a orientar a regulamentação para orçamentos nacionais, além de propor um sistema - que deve ser criado antes do fim do ano - para apoiar fundos nacionais de garantia de depósitos que atuem como um mecanismo de resseguro durante crises bancárias.
O braço executivo da União Europeia tem enfrentado resistência contra alguns de seus planos para fortalecer a integração dos 19 países-membros da zona do euro, parcialmente devido a divisões entre falcões fiscais, como a Alemanha , e países como a França e a Itália , que querem que o bloco afrouxe a austeridade.
A Comissão examina os orçamentos nacionais anualmente, e pode pedir aos governos para que reavaliem seus planos de gastos. Se um país falhar ao cortar gastos e déficits conforme as regras da UE, o órgão pode impor sanções financeiras.
O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, criticou a Comissão Europeia, afirmando que o órgão é menos rigoroso com grandes países como a França e a Itália, e apelou a um conselho independente para tomar as decisões orçamentárias.
A comissão teve de colocar essas preocupações na balança, agindo com cautela, principalmente por conta das preocupações dos alemães - que temem acabar pagando pelos problemas financeiros e econômicos de seus vizinhos no bloco.
A comissão também quer que os países da zona do euro participem de órgãos financeiros internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), de forma mais eficaz. Até 2025, a região deve ter apenas um assento no quadro executivo do órgão.
Bruxelas - A Comissão Europeia definiu os próximos passos para fortalecer a combalida união monetária do continente, e disse que vai criar um conselho fiscal para ajudar a orientar a regulamentação para orçamentos nacionais, além de propor um sistema - que deve ser criado antes do fim do ano - para apoiar fundos nacionais de garantia de depósitos que atuem como um mecanismo de resseguro durante crises bancárias.
O braço executivo da União Europeia tem enfrentado resistência contra alguns de seus planos para fortalecer a integração dos 19 países-membros da zona do euro, parcialmente devido a divisões entre falcões fiscais, como a Alemanha , e países como a França e a Itália , que querem que o bloco afrouxe a austeridade.
A Comissão examina os orçamentos nacionais anualmente, e pode pedir aos governos para que reavaliem seus planos de gastos. Se um país falhar ao cortar gastos e déficits conforme as regras da UE, o órgão pode impor sanções financeiras.
O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, criticou a Comissão Europeia, afirmando que o órgão é menos rigoroso com grandes países como a França e a Itália, e apelou a um conselho independente para tomar as decisões orçamentárias.
A comissão teve de colocar essas preocupações na balança, agindo com cautela, principalmente por conta das preocupações dos alemães - que temem acabar pagando pelos problemas financeiros e econômicos de seus vizinhos no bloco.
A comissão também quer que os países da zona do euro participem de órgãos financeiros internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), de forma mais eficaz. Até 2025, a região deve ter apenas um assento no quadro executivo do órgão.