UE reconhece dificuldades em negociação com Mercosul
UE e o Mercosul retomaram em 2010 as negociações, suspensas por seis anos, para fechar um acordo comercial
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2015 às 10h48.
Bruxelas - A União Europeia (UE) reconheceu nesta quarta-feira que há dificuldades para avançar na negociação de um acordo de livre comércio com o Mercosul . e citou o nível de ambição dos países sul-americanos.
"Há dificuldades. É preciso garantir que, embora haja vontade desde o início (...), existam ambições equivalentes" entre o bloco europeu e o sul-americano, indicou a comissária de Comércio, Cecilia Malmstrom, em uma coletiva de imprensa.
"Estamos nos escrevendo, há reuniões, há encontros nas próximas semanas para ver como estamos em nível de ambições", indicou Malmstrom.
A UE e o Mercosul retomaram em 2010 as negociações, suspensas por seis anos, para fechar um acordo comercial.
Em 2014 foi anunciado, em várias datas, que iria ocorrer o intercâmbio de ofertas tarifárias, mas isso nunca ocorreu.
Em agosto passado a presidente brasileira Dilma Rousseff, que junto à Argentina constitui os dois pesos pesados do Mercosul, afirmou que o bloco sul-americano já tinha pronta sua proposta tarifária, mas não a União Europeia.
Em dezembro o Brasil assumiu a liderança do quarto bloco econômico mundial com o desafio de tirá-lo do fundo do poço num momento em que o intercâmbio intra Mercosul cai. As exportações no interior do bloco diminuíram de 16% a 13% do total entre 2010 e 2014, segundo números oficiais.
Argentina e Brasil, os dois gigantes do bloco, atravessam uma época de transição política e sofrem com a crise internacional.
Buenos Aires é mais reticente em selar um acordo com a UE para proteger sua indústria. Já o Uruguai espera que um acordo seja alcançado o mais rápido possível.
No bloco europeu a França foi desde o início o país mais reticente em alcançar um acordo, principalmente para proteger seu setor agrícola.
Bruxelas - A União Europeia (UE) reconheceu nesta quarta-feira que há dificuldades para avançar na negociação de um acordo de livre comércio com o Mercosul . e citou o nível de ambição dos países sul-americanos.
"Há dificuldades. É preciso garantir que, embora haja vontade desde o início (...), existam ambições equivalentes" entre o bloco europeu e o sul-americano, indicou a comissária de Comércio, Cecilia Malmstrom, em uma coletiva de imprensa.
"Estamos nos escrevendo, há reuniões, há encontros nas próximas semanas para ver como estamos em nível de ambições", indicou Malmstrom.
A UE e o Mercosul retomaram em 2010 as negociações, suspensas por seis anos, para fechar um acordo comercial.
Em 2014 foi anunciado, em várias datas, que iria ocorrer o intercâmbio de ofertas tarifárias, mas isso nunca ocorreu.
Em agosto passado a presidente brasileira Dilma Rousseff, que junto à Argentina constitui os dois pesos pesados do Mercosul, afirmou que o bloco sul-americano já tinha pronta sua proposta tarifária, mas não a União Europeia.
Em dezembro o Brasil assumiu a liderança do quarto bloco econômico mundial com o desafio de tirá-lo do fundo do poço num momento em que o intercâmbio intra Mercosul cai. As exportações no interior do bloco diminuíram de 16% a 13% do total entre 2010 e 2014, segundo números oficiais.
Argentina e Brasil, os dois gigantes do bloco, atravessam uma época de transição política e sofrem com a crise internacional.
Buenos Aires é mais reticente em selar um acordo com a UE para proteger sua indústria. Já o Uruguai espera que um acordo seja alcançado o mais rápido possível.
No bloco europeu a França foi desde o início o país mais reticente em alcançar um acordo, principalmente para proteger seu setor agrícola.