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UE prevê recuperação econômica na eurozona a partir de 2013

O vice-presidente da CE precisou que será promovida uma união bancária para enfrentar os problemas dos países-membros da UE mediante um mecanismo de supervisão único

Olli Rehn: "Esperamos uma recuperação a partir do início do próximo ano, e teremos uma economia mais robusta em 2014", disse o vice-presidente da CE (©AFP / John Thys)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 06h40.

México - As medidas adotadas pela União Europeia (UE) junto com os organismos financeiros regionais criaram as bases para estabilizar a zona do euro, o que permitirá iniciar o processo de recuperação econômica, disse nesta segunda-feira o vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn.

"Esperamos uma recuperação na zona do euro e na União Europeia a partir do início do próximo ano, e teremos uma economia mais robusta em 2014", assinalou Rehn ao término da reunião de ministros de Finanças e governadores de bancos centrais do Grupo dos Vinte (G20, que reúne as economias ricas e as principais emergentes) realizada na Cidade do México.

Rehn ressaltou a eficiência dos mecanismos de estabilidade e indicou que as decisões do Banco Central Europeu (BCE) sobre as transações monetárias, junto com as dos países-membros em torno da consolidação fiscal e das reformas estruturais, "permitiram desestressar os mercados financeiros e fortalecer a confiança dos investidores".

O vice-presidente da Comissão Europeia precisou que será promovida uma união bancária para enfrentar os problemas dos países-membros da UE mediante um mecanismo de supervisão único.

Além disso, assinalou que o organismo tem a intenção de impulsionar uma legislação unificada para conduzir as crises financeiras de maneira integral em toda a região.


Rehn indicou ainda que serão promovidas reformas trabalhistas que terão um impacto a médio e longo prazos para fortalecer o crescimento e um maior nível de desenvolvimento.

Por outro lado, Rehn advertiu que existem riscos pelos problemas dos Estados Unidos, os preços dos produtos básicos e a desaceleração econômica de muitos países, o que deve ser conduzido de maneira conjunta e todos devem "contribuir para reparar as economias".

Quanto aos objetivos fiscais, Rehn indicou que cada um dos países deve estabelecer sua própria estratégia fiscal para reduzir os déficits, e lembrou que na UE houve a redução de 6% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2010, para 3%, em 2012.

O vice-presidente da Comissão Europeia descartou que a dívida dos bancos na Europa seja um problema, uma vez que todos obtiveram o financiamento necessário para garantir sua operação.

Sobre a Grécia, Rehn assinalou que na próxima segunda-feira o organismo deverá tomar uma decisão para resolver seus problemas de dívida.

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México - As medidas adotadas pela União Europeia (UE) junto com os organismos financeiros regionais criaram as bases para estabilizar a zona do euro, o que permitirá iniciar o processo de recuperação econômica, disse nesta segunda-feira o vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn.

"Esperamos uma recuperação na zona do euro e na União Europeia a partir do início do próximo ano, e teremos uma economia mais robusta em 2014", assinalou Rehn ao término da reunião de ministros de Finanças e governadores de bancos centrais do Grupo dos Vinte (G20, que reúne as economias ricas e as principais emergentes) realizada na Cidade do México.

Rehn ressaltou a eficiência dos mecanismos de estabilidade e indicou que as decisões do Banco Central Europeu (BCE) sobre as transações monetárias, junto com as dos países-membros em torno da consolidação fiscal e das reformas estruturais, "permitiram desestressar os mercados financeiros e fortalecer a confiança dos investidores".

O vice-presidente da Comissão Europeia precisou que será promovida uma união bancária para enfrentar os problemas dos países-membros da UE mediante um mecanismo de supervisão único.

Além disso, assinalou que o organismo tem a intenção de impulsionar uma legislação unificada para conduzir as crises financeiras de maneira integral em toda a região.


Rehn indicou ainda que serão promovidas reformas trabalhistas que terão um impacto a médio e longo prazos para fortalecer o crescimento e um maior nível de desenvolvimento.

Por outro lado, Rehn advertiu que existem riscos pelos problemas dos Estados Unidos, os preços dos produtos básicos e a desaceleração econômica de muitos países, o que deve ser conduzido de maneira conjunta e todos devem "contribuir para reparar as economias".

Quanto aos objetivos fiscais, Rehn indicou que cada um dos países deve estabelecer sua própria estratégia fiscal para reduzir os déficits, e lembrou que na UE houve a redução de 6% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2010, para 3%, em 2012.

O vice-presidente da Comissão Europeia descartou que a dívida dos bancos na Europa seja um problema, uma vez que todos obtiveram o financiamento necessário para garantir sua operação.

Sobre a Grécia, Rehn assinalou que na próxima segunda-feira o organismo deverá tomar uma decisão para resolver seus problemas de dívida.

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