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UE mantém previsão de crescimento da zona do euro e vê inflação mais alta

Comissão disse que o crescimento na zona do euro permanecerá em 1,2% e inflação deve ficar em torno de 2%

Euro: disseminação do coronavírus pode ser risco negativo para Europa (Image Source/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 13 de fevereiro de 2020 às 09h16.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2020 às 09h17.

Bruxelas — A Comissão Europeia manteve nesta quinta-feira sua previsão econômica de crescimento moderado na zona do euro para este ano e em 2021, mas elevou levemente sua projeção para a inflação, observando que a disseminação do coronavírus é o principal risco negativo.

Em uma perspectiva provisória para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação ao consumidor para os 19 países que usam o euro para 2020 e 2021, a Comissão disse que o crescimento na zona do euro permanecerá em 1,2% neste ano e no próximo, assim como em 2019.

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"As perspectivas para 2020 e 2021 permanecem inalteradas ... à medida que acontecimentos mais positivos são compensados por eventos negativos em outros lugares", afirmou a Comissão, braço executivo da UE.

É provável que a inflação acelere um pouco, disse a Comissão, devido à probabilidade de preços mais altos do petróleo e ao efeito de salários mais altos passando para o núcleo dos preços.

A Comissão elevou sua previsão de aumento dos preços ao consumidor para 1,3% em 2020 e 1,4% em 2021, ante 1,2% e 1,3%, respectivamente, previstos em novembro passado.

O Banco Central Europeu quer manter a inflação abaixo mas próxima de 2% no médio prazo, e vem comprando títulos do governo no mercado secundário para injetar mais dinheiro no sistema bancário e estimular empréstimos.

O órgão executivo da UE disse que, embora a primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China tenha ajudado a reduzir os riscos em certa medida, a disseminação do coronavírus é agora a principal ameaça à previsão de crescimento.

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