UE diz que caso YPF ameaça relações globais de investimento
A postura foi anunciada em cara enviada pelo comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht, dirigida ao ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2012 às 18h33.
Puerto Vallarta - A União Europeia (UE) expressou nesta sexta-feira sua preocupação em relação à expropriação da companhia petrolífera YPF , da espanhola Repsol, e anunciou que deixará aberta todas as opções possíveis para discutir o tema em nível mundial e bilateral.
A postura foi anunciada em cara enviada pelo comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht, dirigida ao ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, e foi distribuída no final de uma reunião ministerial de Comércio do G20 realizada em Purto Vallarta, no México.
Na carta, De Gucht demonstrou "séria preocupação" pelo clima na Argentina e particularmente por "decisões recentes do governo" da presidente Cristina Kirchner, que "ameaçam as relações comerciais globais e de investimento".
O comissário cita o caso da YPF, "um investimento muito importante da UE" na Argentina, e diz que a expropriação "enviou um sinal muito negativo para todos os investidores internacionais".
"A expropriação da YPF se soma a uma crescente lista de decisões problemáticas adotadas pela Argentina recentemente na área de comércio e investimentos".
De Gucht mencionou o número crescente de restrições às importações adotadas por Buenos Aires, o que têm "um efeito significativamente adverso para as exportações da UE para a Argentina".
O comissário disse a Timerman que as medidas são incompatíveis com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A carta diz ainda que a Argentina deve respeitar seus compromissos internacionais e o tratado bilateral de investimentos entre Espanha e Argentina.
Segundo o comissário, a Argentina não apresentou uma justificativa válida para a nacionalização. As ações argentinas, sustentou De Gucht, contradizem "as promessas feitas no contexto do G20 para reduzir as medidas protecionistas".
Puerto Vallarta - A União Europeia (UE) expressou nesta sexta-feira sua preocupação em relação à expropriação da companhia petrolífera YPF , da espanhola Repsol, e anunciou que deixará aberta todas as opções possíveis para discutir o tema em nível mundial e bilateral.
A postura foi anunciada em cara enviada pelo comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht, dirigida ao ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, e foi distribuída no final de uma reunião ministerial de Comércio do G20 realizada em Purto Vallarta, no México.
Na carta, De Gucht demonstrou "séria preocupação" pelo clima na Argentina e particularmente por "decisões recentes do governo" da presidente Cristina Kirchner, que "ameaçam as relações comerciais globais e de investimento".
O comissário cita o caso da YPF, "um investimento muito importante da UE" na Argentina, e diz que a expropriação "enviou um sinal muito negativo para todos os investidores internacionais".
"A expropriação da YPF se soma a uma crescente lista de decisões problemáticas adotadas pela Argentina recentemente na área de comércio e investimentos".
De Gucht mencionou o número crescente de restrições às importações adotadas por Buenos Aires, o que têm "um efeito significativamente adverso para as exportações da UE para a Argentina".
O comissário disse a Timerman que as medidas são incompatíveis com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A carta diz ainda que a Argentina deve respeitar seus compromissos internacionais e o tratado bilateral de investimentos entre Espanha e Argentina.
Segundo o comissário, a Argentina não apresentou uma justificativa válida para a nacionalização. As ações argentinas, sustentou De Gucht, contradizem "as promessas feitas no contexto do G20 para reduzir as medidas protecionistas".