Ucrânia pede 20 bilhões para se associar à União Europeia
Governo ucraniano estimou nesta quarta-feira em 20 bilhões de euros a ajuda financeira que necessitaria para assinar o Acordo de Associação com a União Europeia
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 08h30.
Kiev - O Governo ucraniano estimou nesta quarta-feira em 20 bilhões de euros a ajuda financeira que necessitaria para assinar o Acordo de Associação com a União Europeia , cuja suspensão motivou grandes protestos em Kiev.
"O Governo (...) é a favor de assinar urgentemente o Acordo de Associação com a UE, mas queremos criar condições que minimizariam danos para a economia ucraniana", explicou o primeiro- ministro ucraniano, Nikolai Azárov, citado pelas agências locais, ao inaugurar uma sessão governamental.
"Propomos resolver a questão de concessão de ajuda financeira à Ucrânia. Calculamos seu volume em cerca dee 20 bilhões de euro", precisou.
Azárov ressaltou que não se trata de ajuda em troca de nada, mas de "investimentos em projetos mutuamente beneficentes".
Em particular, acrescentou, se pode investir em "modernização de corredores de transporte, na criação de um novo corredor de transporte com o Cáucaso, na construção de uma nova rota de transporte no Estreito de Kerch (que conecta o Mar Negro com o mar de Azov)".
O líder apontou que os funcionários europeus aparentemente "não têm pressa" em acordar as questões relacionadas com a ajuda financeira à Ucrânia.
Neste sentido, Azárov pôs em dúvida os "verdadeiros objetivos" dos manifestantes que protestam contra a renúncia ao Acordo de Associação com a UE, cuja assinatura era esperada na cúpula realizada em Vilnius no final de novembro.
"Para quem servem esses protestos? Aos funcionários europeus ou ao povo ucraniano, que pede urgentemente a ajuda econômica e financeira?" perguntou.
Anteriormente, Kiev tinha cifrado em US$ 160 milhões o montante necessário para homologar a indústria ucraniana à europeia, sem contar com o custo que suporia a perda do mercado russo.
Kiev - O Governo ucraniano estimou nesta quarta-feira em 20 bilhões de euros a ajuda financeira que necessitaria para assinar o Acordo de Associação com a União Europeia , cuja suspensão motivou grandes protestos em Kiev.
"O Governo (...) é a favor de assinar urgentemente o Acordo de Associação com a UE, mas queremos criar condições que minimizariam danos para a economia ucraniana", explicou o primeiro- ministro ucraniano, Nikolai Azárov, citado pelas agências locais, ao inaugurar uma sessão governamental.
"Propomos resolver a questão de concessão de ajuda financeira à Ucrânia. Calculamos seu volume em cerca dee 20 bilhões de euro", precisou.
Azárov ressaltou que não se trata de ajuda em troca de nada, mas de "investimentos em projetos mutuamente beneficentes".
Em particular, acrescentou, se pode investir em "modernização de corredores de transporte, na criação de um novo corredor de transporte com o Cáucaso, na construção de uma nova rota de transporte no Estreito de Kerch (que conecta o Mar Negro com o mar de Azov)".
O líder apontou que os funcionários europeus aparentemente "não têm pressa" em acordar as questões relacionadas com a ajuda financeira à Ucrânia.
Neste sentido, Azárov pôs em dúvida os "verdadeiros objetivos" dos manifestantes que protestam contra a renúncia ao Acordo de Associação com a UE, cuja assinatura era esperada na cúpula realizada em Vilnius no final de novembro.
"Para quem servem esses protestos? Aos funcionários europeus ou ao povo ucraniano, que pede urgentemente a ajuda econômica e financeira?" perguntou.
Anteriormente, Kiev tinha cifrado em US$ 160 milhões o montante necessário para homologar a indústria ucraniana à europeia, sem contar com o custo que suporia a perda do mercado russo.