Economia

Tsakalotos diz que muitas exigências gregas serão aceitas

As propostas do governo, que estão sendo examinadas pelo parlamento em Atenas, serão analisadas no fim de semana pelos ministros da Economia da zona do euro


	Euclides Tsakalotos, ministro da Econimia da Grécia: Tsakalotos defendeu a proposta do governo grego e disse que ela inclui avanços importantes em relação à primeira proposta feita por Juncker
 (Eric Vidal/Reuters)

Euclides Tsakalotos, ministro da Econimia da Grécia: Tsakalotos defendeu a proposta do governo grego e disse que ela inclui avanços importantes em relação à primeira proposta feita por Juncker (Eric Vidal/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 16h53.

O ministro da Economia grego, Euclides Tsakalotos, disse nesta sexta-feira que acredita que "muitas demandas" feitas por Atenas sobre a dívida serão aceitas pelos países da Eurozona, que estão analisando as propostas para conceder um novo resgate.

"Muitas das demandas gregas vão ser aceitas", disse diante de uma comissão parlamentar que estuda no plano de resgate, em referência à proposta de que uma quantia de 27 bilhões de euros (30 bilhões de dólares) em títulos gregos em posse do Banco Central Europeu possam ser recebidos pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MES).

Este intercâmbio de títulos é uma antiga reivindicação do governo grego, que foi impulsada pelo antecessor de Tsakalotos no ministério da Economia, Yanis Varoufakis.

As propostas do governo grego, que estão sendo examinadas pelo parlamento em Atenas, serão analisadas no fim de semana pelos ministros da Economia da zona do euro, antes de uma cúpula em Bruxelas que contará com a presença de todos os países da União Europeia.

Sem liquidez, Atenas tem pela frente mais dívidas, de aproximadamente 6 bilhões de euros, que devem ser pagas ao BCE em julho e agosto. Sem, o entanto, a ajuda pedida por seus credores do FMI e da UE, Grécia não poderá cumprir com o serviço de sua dívida.

Tsakalotos defendeu a proposta do governo grego e disse que ela inclui avanços importantes em relação à primeira proposta feita por Juncker.

O ministro alertou, contudo, que é preciso ficar à margem de qualquer triunfalismo, já que em caso de acordo, ele será "difícil".

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