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"Troika" exige que Grécia corte 25 mil empregos públicos

Esta é a condição da "troika" para liberar um empréstimo de 2,8 bilhões de euros, o equivalente a cerca de R$ 8,4 bilhões

Bandeiras da União Europeia e Grécia: fontes ministeriais acrescentaram que, até agora, 75 mil funcionários já foram retirados do serviço público sem necessidade por meio de diferentes tipos de "baixas". (Oli Scarff/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 16h17.

Atenas - Os chefes de missão da "troika" - a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional - exigiram nesta segunda-feira que o governo grego apresente um plano detalhado sobre o corte de 25 mil funcionários públicos até o final do ano.

Esta é a condição da "troika" para liberar um empréstimo de 2,8 bilhões de euros, o equivalente a cerca de R$ 8,4 bilhões, para que a Grécia possa tentar recuperar suas finanças.

Segundo a imprensa local, citando fontes do Ministério de Reforma Administrativa, o titular da pasta, Andonis Manitakis, se reuniu hoje com os representantes dos credores internacionais.

As mesmas fontes também garantiram que o ministério pretende fazer com que os 25 mil empregados públicos a serem demitidos tenham direito à chamada "reserva laboral", um esquema pelo qual os funcionários são retirados de seus cargos e continuam a receber 60% de seu salário base. Se após um ano não conseguirem ser realocados em outra instituição do Estado, são definitivamente despedidos.

As fontes ministeriais acrescentaram que, até agora, 75 mil funcionários já foram retirados do serviço público sem necessidade por meio de diferentes tipos de "baixas", que evitaram demissões.

Por isso, elas disseram que estão otimistas em relação ao futuro, e acreditam que será possível reduzir o número de funcionários em 150 mil - meta a ser cumprida até o final de 2015 segundo o memorando que a Grécia assinou com a "troika"- sem que haja novas demissões.

No entanto, vários tribunais de primeira instância já decidiram a favor de funcionários que processaram o Estado por enviá-los à reserva, e, por isso, recuperaram seus postos de trabalho, embora o Governo tenha apelado em todas estas decisões.

"A Grécia já não tem um número excessivo de funcionários e seus salários não são altos, principalmente depois dos drásticos cortes sofridos nos últimos anos", afirmou Manitakis no último domingo.

Durante o fim de semana, o ministro das Finanças, Yannis Sturnaras, também prometeu que "não haverá mais demissões" de empregados públicos.

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Atenas - Os chefes de missão da "troika" - a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional - exigiram nesta segunda-feira que o governo grego apresente um plano detalhado sobre o corte de 25 mil funcionários públicos até o final do ano.

Esta é a condição da "troika" para liberar um empréstimo de 2,8 bilhões de euros, o equivalente a cerca de R$ 8,4 bilhões, para que a Grécia possa tentar recuperar suas finanças.

Segundo a imprensa local, citando fontes do Ministério de Reforma Administrativa, o titular da pasta, Andonis Manitakis, se reuniu hoje com os representantes dos credores internacionais.

As mesmas fontes também garantiram que o ministério pretende fazer com que os 25 mil empregados públicos a serem demitidos tenham direito à chamada "reserva laboral", um esquema pelo qual os funcionários são retirados de seus cargos e continuam a receber 60% de seu salário base. Se após um ano não conseguirem ser realocados em outra instituição do Estado, são definitivamente despedidos.

As fontes ministeriais acrescentaram que, até agora, 75 mil funcionários já foram retirados do serviço público sem necessidade por meio de diferentes tipos de "baixas", que evitaram demissões.

Por isso, elas disseram que estão otimistas em relação ao futuro, e acreditam que será possível reduzir o número de funcionários em 150 mil - meta a ser cumprida até o final de 2015 segundo o memorando que a Grécia assinou com a "troika"- sem que haja novas demissões.

No entanto, vários tribunais de primeira instância já decidiram a favor de funcionários que processaram o Estado por enviá-los à reserva, e, por isso, recuperaram seus postos de trabalho, embora o Governo tenha apelado em todas estas decisões.

"A Grécia já não tem um número excessivo de funcionários e seus salários não são altos, principalmente depois dos drásticos cortes sofridos nos últimos anos", afirmou Manitakis no último domingo.

Durante o fim de semana, o ministro das Finanças, Yannis Sturnaras, também prometeu que "não haverá mais demissões" de empregados públicos.

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