Tribunal dos EUA recusa pedido da Argentina de rever dívida
"É um pedido que dificilmente é aceito, portanto não surpreendeu ninguém", afirmou Sean O'Shea, que faz parte dos 93% dos credores que aceitaram reestruturações da dívida
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 19h48.
Nova York - Um tribunal de apelações de Nova York rejeitou nesta terça-feira um pedido da Argentina para que todos seus juízes revisassem uma decisão prévia no julgamento entabulado por fundos de investimento que rejeitaram suas reestruturações de dívida em 2005 e 2010.
Em um breve comunicado judicial, ao qual a Agência Efe teve acesso, a Corte de Apelações do Segundo Circuito recusou o pedido dos advogados do Estado argentino para que o plenário dos 13 juízes revisasse uma decisão prévia que favoreceu os credores.
"É um pedido que dificilmente é aceito, portanto não surpreendeu ninguém", afirmou à Efe o advogado Sean O'Shea, do fundo Gramercy, que faz parte dos 93% dos credores que aceitaram as reestruturações de dívida argentina.
O advogado acrescentou que a decisão adotada hoje pelo tribunal, que não explicou os motivos de sua decisão, "não terá um impacto no recurso paralelo apresentado perante o painel de três juízes".
Esse mesmo tribunal de apelações tinha decidido em novembro passado deixar em suspenso uma ordem do juiz federal Thomas Griesa que exigia que a Argentina pagasse aos credores US$ 1,33 bilhão antes do dia 15 de dezembro.
Os advogados da Argentina têm até esta sexta-feira para oferecer detalhes de sua última oferta aos credores querelantes, a quem propõe as mesmas condições aceitas pelos credores que aderiram às reestruturações de 2005 e 2010.
Nova York - Um tribunal de apelações de Nova York rejeitou nesta terça-feira um pedido da Argentina para que todos seus juízes revisassem uma decisão prévia no julgamento entabulado por fundos de investimento que rejeitaram suas reestruturações de dívida em 2005 e 2010.
Em um breve comunicado judicial, ao qual a Agência Efe teve acesso, a Corte de Apelações do Segundo Circuito recusou o pedido dos advogados do Estado argentino para que o plenário dos 13 juízes revisasse uma decisão prévia que favoreceu os credores.
"É um pedido que dificilmente é aceito, portanto não surpreendeu ninguém", afirmou à Efe o advogado Sean O'Shea, do fundo Gramercy, que faz parte dos 93% dos credores que aceitaram as reestruturações de dívida argentina.
O advogado acrescentou que a decisão adotada hoje pelo tribunal, que não explicou os motivos de sua decisão, "não terá um impacto no recurso paralelo apresentado perante o painel de três juízes".
Esse mesmo tribunal de apelações tinha decidido em novembro passado deixar em suspenso uma ordem do juiz federal Thomas Griesa que exigia que a Argentina pagasse aos credores US$ 1,33 bilhão antes do dia 15 de dezembro.
Os advogados da Argentina têm até esta sexta-feira para oferecer detalhes de sua última oferta aos credores querelantes, a quem propõe as mesmas condições aceitas pelos credores que aderiram às reestruturações de 2005 e 2010.