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Tráfego aéreo de passageiros registra cifra recorde em 2016

Trata-se do segundo aumento anual mais forte desde 2010 depois que em 2015 o tráfego aumentou em 6,5%

Tráfego aéreo: nos últimos dez anos, a média de aumento de passageiros foi de 5,5%, informou a IATA (suriya silsaksom/Thinkstock)
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AFP

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 21h42.

O tráfego aéreo de passageiros cresceu 6,3% em 2016 em relação ao ano anterior, com uma cifra recorde de 3,7 bilhões de passageiros, anunciou nesta quinta-feira a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

"O aumento da conectividade, com a criação de 700 novas rotas aéreas, e a queda de em média 44 dólares do preço dos bilhetes contribui para tornar mais acessíveis as viagens de avião", disse o diretor-geral da IATA, Alexandre de Juniac.

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Trata-se do segundo aumento anual mais forte desde 2010 depois que em 2015 o tráfego aumentou em 6,5%.

Nos últimos dez anos, a média de aumento de passageiros foi de 5,5%, informou a IATA, uma associação que representa a 265 companhias aéreas de todo o mundo.

Em 2016, a capacidade das companhias aumentou 6,2% enquanto a taxa de ocupação de assentos aumentou 0,1 ponto percentual, chegando a 80,5%.

Por regiões, os aumentos de tráfego mais expressivos foram registrados nas companhias do Oriente Médio (+11,8%), seguidas pelas da Ásia-Pacífico (+8,3%).

Na América Latina, após um aumento de +9,3% em 2015, as companhias só avançaram 7,4%, principalmente como consequência das dificuldades políticas e econômicas do Brasil, o maior mercado da região.

Na África, o aumento foi de 7,4% em 2016, o melhor resultado desde 2012, enquanto que na Europa em alta se manteve estável (4,8% em 2016 frente a 5% em 2015), embora as companhias europeias tem a melhor taxa de ocupação do mundo (82,8%).

América do Norte chega em último lugar, com um aumento do tráfego de 2,6% em 2016, frente a 3,2% em 2015.

O diretor da IATA também advertiu do perigo das políticas protecionistas e da restrição de circulação.

"A aviação é o comércio da liberdade. E devemos defender os benefícios econômicos frente às restrições de viagem a aos programas protecionistas", assegurou.

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