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Tombini reforça que Selic estável trará inflação para a meta

Estabilidade das condições monetárias por período prolongado é o bastante para que inflação se ajuste à meta, afirmou o presidente do Banco Central

O presidente do BC, Alexandre Tombini reafirmou os dizeres da última ata do Copom ao deixar reunião de ministros e presidentes de bancos centrais do Mercosul (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 21h30.

Brasília - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira que manter a taxa básica de juros em 7,25 por cento ao ano por um período prolongado é suficiente para levar a inflação para a meta.

"A estratégia adequada para trazer a inflação para a meta é manter a estabilidade das condições monetárias por um período suficientemente prolongado, como está escrito na ata (do Copom)", afirmou Tombini a jornalistas ao deixar reunião de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do Mercosul.

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decidiu manter a taxa básica de juros em 7,25 por cento ao ano, indicou que a Selic ficará estável por bastante tempo.

O Copom afirmou ainda na ata que o cenário para preços é favorável e reafirmou que a inflação tende a se deslocar na direção da trajetória das metas.

Apesar de recentemente mostrar sinais de arrefecimento, a inflação ainda deve ficar bem acima do centro da meta do governo, de 4,5 por cento pelo IPCA, neste e no próximo ano.

O comentário de Tombini contradiz projeções que apontam para reduções na Selic no futuro por conta da economia ainda muito fraca. As equipes de economistas do Santander, do Barclay's e do Itaú BBA, por exemplo, apostam na taxa em 6,25 por cento ao ano.

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A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decidiu manter a taxa básica de juros em 7,25 por cento ao ano, indicou que a Selic ficará estável por bastante tempo.

O Copom afirmou ainda na ata que o cenário para preços é favorável e reafirmou que a inflação tende a se deslocar na direção da trajetória das metas.

Apesar de recentemente mostrar sinais de arrefecimento, a inflação ainda deve ficar bem acima do centro da meta do governo, de 4,5 por cento pelo IPCA, neste e no próximo ano.

O comentário de Tombini contradiz projeções que apontam para reduções na Selic no futuro por conta da economia ainda muito fraca. As equipes de economistas do Santander, do Barclay's e do Itaú BBA, por exemplo, apostam na taxa em 6,25 por cento ao ano.

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