Tomate influencia na pressão de queda do IPC, diz Fipe
Conforme levantamento da Fipe referente à terceira quadrissemana de abril, o componente apresentou recuo de 5,48%
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2014 às 18h52.
São Paulo - Entre os itens mais voláteis da maioria dos indicadores de inflação , o tomate já frequenta o ranking de pressões de baixa do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ) e ocupa a sétima colocação. Conforme levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) referente à terceira quadrissemana de abril, o componente apresentou recuo de 5,48% no período. Na segunda leitura do mês, o mesmo item estava entre as dez maiores pressões do IPC, também em sétimo, mas com elevação de 11,61%.
O comportamento do tomate está em sintonia com o cenário do subgrupo Produtos in Natura, que foi um dos grandes focos inflacionários do IPC de março e que, na terceira quadrissemana de abril, finalmente migrou para o terreno de baixas. Esta parte do grupo Alimentação fechou o terceiro mês de 2014 em elevação de 8,31%. Na primeira quadrissemana de abril, mostrou avanço de 5,40%; na segunda leitura, subiu 1,02%; e, na terceira, recuou 1,44%.
A desaceleração importante do subgrupo foi fundamental para o grupo Alimentação também apresentar alta menos intensa entre a segunda e a terceira quadrissemanas de abril. A variação positiva da classe de despesa passou de 1,86% para 1,56% no período em questão. Os subgrupos Industrializados e Semielaborados continuaram pressionados, mas não tiveram aceleração significativa. A alta do primeiro passou de 1,05% para 1,10% e a do segundo passou de 4,10% para 4,17%.
Um novo foco de pressão atualmente é o subgrupo Alimentação Fora do Domicílio. Entre a segunda e a terceira leituras do mês, a variação positiva desta parte da Alimentação saltou de 1,32% para 1,46%, puxada pelo item Refeição, cuja elevação foi de 1,73% na terceira quadrissemana ante 1,51% na segunda medição de abril.
Na parte de In Natura, a laranja também está no ranking da Fipe de pressões de queda do IPC. Recuou 10,19% contra baixa anterior de 8,31%. Entre a segunda e a terceira quadrissemanas, também mereceram destaque os itens Frutas de Época (recuo de 7,44% ante variação negativa de 6,42%), chuchu (declínio de 40,90% ante diminuição de 32,84%), maçã (queda de 7,91% ante recuo de 7,30%) e vagem (variação negativa de 36,82% ante baixa de 34,16%).
Na outra ponta, a batata continua entre os líderes do ranking de alta, perdendo apenas para o leite longa vida. Na terceira quadrissemana de abril, o tubérculo subiu 28,40% ante 28,67% na segunda leitura do mês. O leite, por sua vez, avançou 9,77% ante 9,61%. O feijão também integrou o ranking, depois de mostrar elevação de 7,75% contra variação positiva anterior de 9,64%.
São Paulo - Entre os itens mais voláteis da maioria dos indicadores de inflação , o tomate já frequenta o ranking de pressões de baixa do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ) e ocupa a sétima colocação. Conforme levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) referente à terceira quadrissemana de abril, o componente apresentou recuo de 5,48% no período. Na segunda leitura do mês, o mesmo item estava entre as dez maiores pressões do IPC, também em sétimo, mas com elevação de 11,61%.
O comportamento do tomate está em sintonia com o cenário do subgrupo Produtos in Natura, que foi um dos grandes focos inflacionários do IPC de março e que, na terceira quadrissemana de abril, finalmente migrou para o terreno de baixas. Esta parte do grupo Alimentação fechou o terceiro mês de 2014 em elevação de 8,31%. Na primeira quadrissemana de abril, mostrou avanço de 5,40%; na segunda leitura, subiu 1,02%; e, na terceira, recuou 1,44%.
A desaceleração importante do subgrupo foi fundamental para o grupo Alimentação também apresentar alta menos intensa entre a segunda e a terceira quadrissemanas de abril. A variação positiva da classe de despesa passou de 1,86% para 1,56% no período em questão. Os subgrupos Industrializados e Semielaborados continuaram pressionados, mas não tiveram aceleração significativa. A alta do primeiro passou de 1,05% para 1,10% e a do segundo passou de 4,10% para 4,17%.
Um novo foco de pressão atualmente é o subgrupo Alimentação Fora do Domicílio. Entre a segunda e a terceira leituras do mês, a variação positiva desta parte da Alimentação saltou de 1,32% para 1,46%, puxada pelo item Refeição, cuja elevação foi de 1,73% na terceira quadrissemana ante 1,51% na segunda medição de abril.
Na parte de In Natura, a laranja também está no ranking da Fipe de pressões de queda do IPC. Recuou 10,19% contra baixa anterior de 8,31%. Entre a segunda e a terceira quadrissemanas, também mereceram destaque os itens Frutas de Época (recuo de 7,44% ante variação negativa de 6,42%), chuchu (declínio de 40,90% ante diminuição de 32,84%), maçã (queda de 7,91% ante recuo de 7,30%) e vagem (variação negativa de 36,82% ante baixa de 34,16%).
Na outra ponta, a batata continua entre os líderes do ranking de alta, perdendo apenas para o leite longa vida. Na terceira quadrissemana de abril, o tubérculo subiu 28,40% ante 28,67% na segunda leitura do mês. O leite, por sua vez, avançou 9,77% ante 9,61%. O feijão também integrou o ranking, depois de mostrar elevação de 7,75% contra variação positiva anterior de 9,64%.