Todos os noruegueses se tornaram "milionários" esta semana
Fundo soberano de petróleo do país ultrapassou as 5 trilhões de coroas norueguesas essa semana - o que dá mais de 1 milhão por habitante
João Pedro Caleiro
Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 16h14.
São Paulo - No site do banco central da Noruega , um contador no canto direito monitora em tempo real o valor do fundo soberano de petróleo do país.
Na última quarta-feira, o número ultrapassou pela primeira vez os 5,11 trilhões de coroas norueguesas.
Como o país tem cerca de 5 milhões de habitantes, isso significa que se o fundo fosse dividido igualmente entre os noruegueses, cada um ficaria com mais de 1 milhão de coroas norueguesas - e seria, tecnicamente, um milionário .
Não há, porém, a mais remota chance disso acontecer.
O fundo foi criado em 1995 justamente para garantir que o dinheiro dos impostos e concessões do setor de petróleo não entrasse automaticamente na economia real, o que causaria o risco de superaquecimento.
Os gestores do fundo se comprometem com uma taxa de retorno anual de 4%. Para isso, investem em ações e títulos nos mercados - estima-se que o fundo detenha 1,25% do valor de mercado de todas as companhias do mundo.
O governo, por sua vez, não pode retirar mais do que 4% do fundo por ano para financiar seu orçamento.
E nem precisa: o país tem desemprego em torno de 3% e o maior índice de desenvolvimento humano do mundo.
São Paulo - No site do banco central da Noruega , um contador no canto direito monitora em tempo real o valor do fundo soberano de petróleo do país.
Na última quarta-feira, o número ultrapassou pela primeira vez os 5,11 trilhões de coroas norueguesas.
Como o país tem cerca de 5 milhões de habitantes, isso significa que se o fundo fosse dividido igualmente entre os noruegueses, cada um ficaria com mais de 1 milhão de coroas norueguesas - e seria, tecnicamente, um milionário .
Não há, porém, a mais remota chance disso acontecer.
O fundo foi criado em 1995 justamente para garantir que o dinheiro dos impostos e concessões do setor de petróleo não entrasse automaticamente na economia real, o que causaria o risco de superaquecimento.
Os gestores do fundo se comprometem com uma taxa de retorno anual de 4%. Para isso, investem em ações e títulos nos mercados - estima-se que o fundo detenha 1,25% do valor de mercado de todas as companhias do mundo.
O governo, por sua vez, não pode retirar mais do que 4% do fundo por ano para financiar seu orçamento.
E nem precisa: o país tem desemprego em torno de 3% e o maior índice de desenvolvimento humano do mundo.