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Tesouro nacional tem 75% dos dólares para pagar dívida externa

Segundo a coordenação da dívida pública, o rebaixamento da dívida americana e a crise na Europa afetaram pouco o apetite dos investidores por títulos da dívida brasileira

Sede do Banco Central, em Brasília
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 17h31.

Brasília - O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, informou hoje que o Tesouro detém 75% dos dólares necessários para os pagamentos da dívida externa em 2011 e 2012. Com a baixa necessidade de financiamento, Garrido disse que o Tesouro pode aguardar "momentos mais adequados do mercado" para novas emissões de títulos no exterior. Segundo ele, a demanda continua alta.

"A demanda grande no mercado secundário significa que uma nova emissão seria bem recebida pelo mercado, tanto em real quanto em dólar", afirmou. Ele informou que o Tesouro tem obtido os dólares necessários para o financiamento da dívida externa no mercado cambial doméstico.

Garrido afirmou que o rebaixamento da dívida norte-americana e a crise em países da Europa afetaram pouco o apetite dos investidores por títulos da dívida brasileira. "As taxas dos nossos títulos têm variado muito pouco. O Brasil tem sofrido pouco os efeitos da crise no exterior", afirmou.

Para ele, a demanda elevada reflete o grau de confiança que o investidor estrangeiro tem na economia brasileira. "O investidor estrangeiro tende a acreditar que é seguro e rentável aplicar em títulos brasileiros no médio e longo prazos", disse.

O coordenador afirmou que o Tesouro optou por não atuar na recompra de papéis em reais. "Não se mostrou necessária a atuação do Tesouro. O mercado secundário satisfaz a necessidade de venda desses papéis", explicou.

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Brasília - O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, informou hoje que o Tesouro detém 75% dos dólares necessários para os pagamentos da dívida externa em 2011 e 2012. Com a baixa necessidade de financiamento, Garrido disse que o Tesouro pode aguardar "momentos mais adequados do mercado" para novas emissões de títulos no exterior. Segundo ele, a demanda continua alta.

"A demanda grande no mercado secundário significa que uma nova emissão seria bem recebida pelo mercado, tanto em real quanto em dólar", afirmou. Ele informou que o Tesouro tem obtido os dólares necessários para o financiamento da dívida externa no mercado cambial doméstico.

Garrido afirmou que o rebaixamento da dívida norte-americana e a crise em países da Europa afetaram pouco o apetite dos investidores por títulos da dívida brasileira. "As taxas dos nossos títulos têm variado muito pouco. O Brasil tem sofrido pouco os efeitos da crise no exterior", afirmou.

Para ele, a demanda elevada reflete o grau de confiança que o investidor estrangeiro tem na economia brasileira. "O investidor estrangeiro tende a acreditar que é seguro e rentável aplicar em títulos brasileiros no médio e longo prazos", disse.

O coordenador afirmou que o Tesouro optou por não atuar na recompra de papéis em reais. "Não se mostrou necessária a atuação do Tesouro. O mercado secundário satisfaz a necessidade de venda desses papéis", explicou.

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