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Tesouro dos EUA tenta dissipar temores por ofensiva comercial de Trump

Bilhões de dólares em produtos hoje estão sujeitos a tarifas de importação, o que fez preços subirem e pressiona inflação, preocupando empresários

Donald Trump: votação do Congresso não era vinculante deixou à mostra as grandes diferenças existentes entre presidente e os membros de seu próprio partido (Tatyana Zenkovich/Reuters)
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AFP

Publicado em 12 de julho de 2018 às 19h38.

O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, tentou dissipar, nesta quinta-feira (12), as preocupações de muitos legisladores quanto às consequências da ofensiva comercial de Donald Trump .

O pronunciamento de Mnuchin ante um comitê-chave no Congresso se deu um dia depois de o Senado americano apoiar maciçamente uma censura simbólica à Casa Branca, respaldando a imposição de limites legais aos poderes do presidente em matéria comercial.

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A votação do Congresso não era vinculante, mas deixou à mostra as grandes diferenças existentes entre Trump e os membros de seu próprio partido, que até então evitaram bloquear suas políticas comerciais.

Bilhões de dólares em produtos hoje estão sujeitos a tarifas de importação, o que fez os preços subirem e pressiona a inflação, causando preocupação entre muitos líderes empresariais.

Economistas já alertaram diversas vezes que uma guerra comercial desestimulará o investimento e o crescimento econômico.

Mas Mnuchin defendeu as políticas comerciais de Trump no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, enquanto os legisladores listaram todos os produtos, trabalhadores e indústrias americanos sujeitos a tarifas.

Presidente do comitê, o republicado Jeb Hensarling, afirmou que as tarifas colocam em risco a independência energética dos Estados Unidos ao elevar os preços dos equipamentos utilizados nos campos petrolíferos.

Mnuchin insistiu que as políticas de Trump acabarão sendo benéficas: "Acho que a intenção é que tenhamos um comércio livre e justo para as empresas americanas", disse. "Estou cautelosamente otimista, mas acho que vamos parar em um bom lugar".

Ele também garantiu estar prestando atenção especial a setores vulneráveis, como o dos grãos.

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