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Tesouro britânico prevê panorama sombrio se país deixar a UE

O ministro das Finanças, George Osborne, calculou em 4.300 libras por ano o que cada família deixaria de receber a cada ano se o país abandonar o bloco

Libra: o ministro das Finanças, George Osborne, calculou em 4.300 libras por ano o que cada família deixaria de receber a cada ano se o país abandonar o bloco (Ben Stansall/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2016 às 09h07.

Sair da União Europeia (UE) diminuiria o Produto Interno Bruto ( PIB ) do Reino Unido em 6% até 2030, adverte o ministério das Finanças em um relatório que irritou os defensores do abandono ao bloco.

Ao mesmo tempo, o ministro das Finanças, George Osborne, calculou em 4.300 libras por ano o que cada família deixaria de receber a cada ano se o país abandonar o bloco, em um artigo publicado no jornal The Times.

O ministro concedeu uma entrevista à BBC, na qual chamou de "analfabetismo econômico" pensar que sair da UE não teria custos.

Osborne apresentará o relatório nesta segunda-feira, a pouco mais de dois meses para que o país vote sobre a permanência no referendo de 23 de junho.

Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira no jornal The Sun aponta que os partidários da permanência na UE superam por pouco (45% a 38%) os que preferem a saída, mas os indecisos registraram uma alta de seis pontos em pouco tempo e passaram de 11% a 17%.

"O Reino Unido pioraria, de maneira permanente, a um nível de 4.300 libras (6.100 dólares) por ano, por residência", afirma Osborne no artigo.

"A conclusão é clara: para a economia britânica e as famílias, deixar a UE seria a herida autoprovocada mais extraordinária", completa.

Para Osborne, "a análise do Tesouro mostra que em todas as alternativas plausíveis à integração britânica à UE, teríamos uma economia menos aberta e conectada, não apenas com a Europa, e sim, crucialmente, com o resto do mundo".

"Teríamos menos comércio, menos investimento e menos empresa".

O relatório do Tesouro considera que nenhuma das relações com a UE alternativas a integrar o bloco permitirá um acesso sem cotas nem taxas alfandegárias ao mercado único de 500 milhões de consumidores.

Os defensores da saída alegam que o Reino Unido poderia negociar um acordo de livre comércio como o concluído entre a UE e o Canadá, que deve entrar em vigor em 2023, mas Osborne rebateu a ideia.

"Os que defendem a saída calculam mal sua mão de negociação. Enquanto 44% das exportações britânicas vão para a UE, menos de 8% de suas exportações vêm para cá", recordou Osborne.

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Sair da União Europeia (UE) diminuiria o Produto Interno Bruto ( PIB ) do Reino Unido em 6% até 2030, adverte o ministério das Finanças em um relatório que irritou os defensores do abandono ao bloco.

Ao mesmo tempo, o ministro das Finanças, George Osborne, calculou em 4.300 libras por ano o que cada família deixaria de receber a cada ano se o país abandonar o bloco, em um artigo publicado no jornal The Times.

O ministro concedeu uma entrevista à BBC, na qual chamou de "analfabetismo econômico" pensar que sair da UE não teria custos.

Osborne apresentará o relatório nesta segunda-feira, a pouco mais de dois meses para que o país vote sobre a permanência no referendo de 23 de junho.

Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira no jornal The Sun aponta que os partidários da permanência na UE superam por pouco (45% a 38%) os que preferem a saída, mas os indecisos registraram uma alta de seis pontos em pouco tempo e passaram de 11% a 17%.

"O Reino Unido pioraria, de maneira permanente, a um nível de 4.300 libras (6.100 dólares) por ano, por residência", afirma Osborne no artigo.

"A conclusão é clara: para a economia britânica e as famílias, deixar a UE seria a herida autoprovocada mais extraordinária", completa.

Para Osborne, "a análise do Tesouro mostra que em todas as alternativas plausíveis à integração britânica à UE, teríamos uma economia menos aberta e conectada, não apenas com a Europa, e sim, crucialmente, com o resto do mundo".

"Teríamos menos comércio, menos investimento e menos empresa".

O relatório do Tesouro considera que nenhuma das relações com a UE alternativas a integrar o bloco permitirá um acesso sem cotas nem taxas alfandegárias ao mercado único de 500 milhões de consumidores.

Os defensores da saída alegam que o Reino Unido poderia negociar um acordo de livre comércio como o concluído entre a UE e o Canadá, que deve entrar em vigor em 2023, mas Osborne rebateu a ideia.

"Os que defendem a saída calculam mal sua mão de negociação. Enquanto 44% das exportações britânicas vão para a UE, menos de 8% de suas exportações vêm para cá", recordou Osborne.

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