Tereza Cristina diz querer ter Plano Safra 2021/22 melhor do que o de 2020/21
A ministra reforçou que as contrações de crédito dentro da safra 2020/21 já somam R$ 135,4 bi, 17% a mais do que o volume no mesmo período da safra passada
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de fevereiro de 2021 às 13h51.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina , afirmou nesta terça-feira, 23, que pretende lançar um Plano Safra 2021/22 "melhor" que o apresentado para a safra 2020/21. "Vamos fazer o possível para que este Plano Safra (2021/22) atenda o maior número de produtores, mantendo o foco do ministério no pequeno e médio produtor", disse Tereza Cristina em evento online de lançamento oficial do custeio antecipado da safra 2021/22 do Banco do Brasil , sem detalhar de que forma o ministério pretende incrementar o Plano Safra 2021/22.
Na ocasião, a ministra reforçou que as contrações de crédito dentro da safra 2020/21 (entre julho de 2020 e janeiro deste ano) já somam R$ 135,4 bilhões, 17% a mais do que o volume contabilizado em igual período da safra passada.
Do montante, R$ 72,7 bilhões (13%) se destinaram ao custeio da produção. Tereza Cristina mencionou que os recursos do programa ABC, voltados a atividades de recuperação de áreas e redução de emissões de gases de efeito estufa) já terminaram, mas celebrou que mais de 50 milhões de hectares tenham sido recuperados, entre pastagens degradadas e áreas em que foi adotado o sistema Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF).
"Sustentabilidade é um tema importantíssimo hoje e não pode estar fora do (radar do) produtor rural brasileiro", comentou a ministra da Agricultura.
Na cerimônia do BB, ela voltou a falar da necessidade do setor de contar com "cada vez de mais parceiros" de crédito rural "acreditando no nosso negócio", assim como "crédito novo".
Destacou ainda a importância da oferta de recursos para produtores anteciparem a compra de insumos para a próxima safra com preços mais baixos agora.
Como nesta época um grande número de caminhões segue das regiões produtoras para os portos do País, os veículos podem retornar com fertilizantes e outros insumos para as áreas de produção, diminuindo o custo do frete para a indústria de insumos e, consequentemente, para os produtores.