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Temer diz que país seria "paralisado" sem reforma da Previdência

Segundo o presidente, se a reforma não for feita, "em sete anos paralisamos o Brasil"

Michel Temer: "nós podemos ainda negociar de modo a aprovar a reforma", disse Temer (Adriano Machado/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de março de 2017 às 11h29.

Última atualização em 29 de março de 2017 às 13h37.

O presidente Michel Temer disse hoje (29) que questões como a dos trabalhadores rurais e de pessoas com deficiência podem ainda ser negociadas para a aprovação da reforma da Previdência.

Em discurso na abertura da 10ª conferência do Bank of America Merrill Lynch, em São Paulo, ele afirmou que se a reforma não for feita agora, terá de ser feita daqui a três anos. Caso contrário, acrescentou, "em sete anos paralisamos o Brasil".

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"Precisamos aproveitar este momento de apoio do Congresso Nacional para fazer essa reforma. A reforma não prejudicará ninguém. A questão dos trabalhadores rurais, a questão dos deficientes, eu compreendo, e nós podemos ainda negociar, de modo a aprovar a reforma", disse Temer

Segundo ele, todos os estudos estatísticos mostram que se não houver reformulação previdenciária, em 2024 o país só terá verbas para pagar servidores públicos.

"Estamos fazendo regras de transição que permitam que, muito brevemente, as finanças públicas possam estar mais equilibradas e que não possa gerar o que ocorreu na Grécia, em Portugal, na Espanha e na França, que tiveram de reduzir valores de aposentadorias e de salários de servidores".

O presidente disse ainda que, nesse contexto, a "interlocução plena" que seu governo tem com o Congresso Nacional será fundamental para a aprovação da matéria.

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