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Temer diz defender queda do juro para reanimar economia

O presidente interino afirma não ser possível diminuir o juro "para 7 por cento só para fazer populismo"

Michel Temer: não é possível diminuir o juro "para 7 por cento só para fazer populismo" (Ueslei Marcelino / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2016 às 15h43.

Reuters - O presidente interino Michel Temer defendeu, em entrevista a grandes jornais brasileiros nesta sexta-feira, redução do juro básico ainda em 2016 para ajudar na retomada da confiança e da economia.

Segundo reportagem nos sites dos jornais Folha de S. Paulo e O Globo, Temer teria enfatizado a necessidade de uma redução responsável da taxa Selic , atualmente em 14,25 por cento ao ano, afirmando não ser possível diminuir o juro "para 7 por cento só para fazer populismo".

Durante o primeiro mandato da presidente afastada Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014, a Selic chegou a ficar algum tempo na mínima histórica de 7,25 por cento ao ano, mesmo com a inflação sempre flertando o teto da meta do governo.

A Selic mais baixa, porém, foi insuficiente para estimular investimentos e, como consequência, a atividade econômica.

Na entrevista, Temer teria dito também que ainda não há necessidade de aumentar impostos como parte do ajuste fiscal em curso, mas disse ser "uma coisa que pode ser estudada no futuro".

Previdência

Sobre a planejada reforma da Previdência, Temer reafirmou, na entrevista aos jornais, que defende uma idade mínima para a aposentadoria.

Apesar disso, disse ser favorável a uma diferença nessa idade para homens e mulheres. Segundo ele, as mulheres costumam fazer dupla jornada, sendo responsáveis pelo trabalho fora de casa e também doméstico.

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Reuters - O presidente interino Michel Temer defendeu, em entrevista a grandes jornais brasileiros nesta sexta-feira, redução do juro básico ainda em 2016 para ajudar na retomada da confiança e da economia.

Segundo reportagem nos sites dos jornais Folha de S. Paulo e O Globo, Temer teria enfatizado a necessidade de uma redução responsável da taxa Selic , atualmente em 14,25 por cento ao ano, afirmando não ser possível diminuir o juro "para 7 por cento só para fazer populismo".

Durante o primeiro mandato da presidente afastada Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014, a Selic chegou a ficar algum tempo na mínima histórica de 7,25 por cento ao ano, mesmo com a inflação sempre flertando o teto da meta do governo.

A Selic mais baixa, porém, foi insuficiente para estimular investimentos e, como consequência, a atividade econômica.

Na entrevista, Temer teria dito também que ainda não há necessidade de aumentar impostos como parte do ajuste fiscal em curso, mas disse ser "uma coisa que pode ser estudada no futuro".

Previdência

Sobre a planejada reforma da Previdência, Temer reafirmou, na entrevista aos jornais, que defende uma idade mínima para a aposentadoria.

Apesar disso, disse ser favorável a uma diferença nessa idade para homens e mulheres. Segundo ele, as mulheres costumam fazer dupla jornada, sendo responsáveis pelo trabalho fora de casa e também doméstico.

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