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Temer deve anunciar corte de gastos na segunda-feira

No mesmo dia, Temer irá ao Congresso Nacional pedir a aprovação da meta fiscal de um déficit de R$ 170,5 bilhões.

O presidente Michel Temer em evento em São Paulo (REUTERS/Paulo Whitaker)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2016 às 12h22.

Brasília - O presidente em exercício, Michel Temer , irá, na próxima segunda-feira (23) anunciar corte de gastos e medidas para melhorar o controle do Estado. No mesmo dia, Temer irá ao Congresso Nacional pedir a aprovação da meta fiscal de um déficit de R$ 170,5 bilhões, segundo apurou o Grupo Estado. Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Romero Jucá, terão encontros com Temer em São Paulo neste fim de semana para acertar os detalhes.

A ida ao Congresso do presidente em exercício tem como objetivo a não paralisação da máquina pública com o chamado "shutdown". Caso o Parlamento não aprove, até o dia 30, a mudança da meta fiscal, o governo precisará contingenciar R$ 138 bilhões para se adequar às previsões de receitas e despesas anunciadas pelo governo. Na avaliação do secretário-executivo do Planejamento, "esse contingenciamento adicional seria inexequível, já que a base contingenciável hoje é de apenas R$ 29 bilhões".

Segundo o relatório, divulgado ontem pelo Ministério do Planejamento e da Fazenda, há uma queda de R$ 107,8 bilhões nas receitas estimadas para 2016. Ontem, o ministro do Planejamento afirmou que o rombo maior do que o previsto é para que o governo tenha "efetivamente a condição de voltar a implementar políticas públicas para atender à sociedade". A meta vigente é de um superávit de R$ 24 bilhões para o governo central.

Vários ministros empossados por Temer se depararam com cofres vazios em suas Pastas após o afastamento da presidente Dilma Rousseff . O ministro da Fazenda afirmou ainda que a alteração da meta fiscal possibilitará o pagamento de despesas atrasadas, organismo internacionais, fornecedores, despesas com saúde, investimentos da defesa e outros itens.

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A ida ao Congresso do presidente em exercício tem como objetivo a não paralisação da máquina pública com o chamado "shutdown". Caso o Parlamento não aprove, até o dia 30, a mudança da meta fiscal, o governo precisará contingenciar R$ 138 bilhões para se adequar às previsões de receitas e despesas anunciadas pelo governo. Na avaliação do secretário-executivo do Planejamento, "esse contingenciamento adicional seria inexequível, já que a base contingenciável hoje é de apenas R$ 29 bilhões".

Segundo o relatório, divulgado ontem pelo Ministério do Planejamento e da Fazenda, há uma queda de R$ 107,8 bilhões nas receitas estimadas para 2016. Ontem, o ministro do Planejamento afirmou que o rombo maior do que o previsto é para que o governo tenha "efetivamente a condição de voltar a implementar políticas públicas para atender à sociedade". A meta vigente é de um superávit de R$ 24 bilhões para o governo central.

Vários ministros empossados por Temer se depararam com cofres vazios em suas Pastas após o afastamento da presidente Dilma Rousseff . O ministro da Fazenda afirmou ainda que a alteração da meta fiscal possibilitará o pagamento de despesas atrasadas, organismo internacionais, fornecedores, despesas com saúde, investimentos da defesa e outros itens.

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