Taxas de juros sobem em dia de valorização do dólar
O BC divulgou que a atividade econômica, calculada pelo IBC-Br, teve uma contração de 0,02% em julho ante junho
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2015 às 10h34.
São Paulo - Depois de uma correção para baixo na abertura desta segunda-feira, 21, os juros futuros viraram e passaram a subir fortemente. O avanço se apoia no dólar valorizado ante o real.
Fontes do mercado de renda fixa argumentam ainda que não há no horizonte perspectiva de melhora da política fiscal.
Às 9h57, o DI para janeiro de 2017 indicava 15,78%, ante 15,43% no ajuste de sexta-feira, 18. O DI para janeiro de 2021, 16,05%, ante de 15,73% o ajuste de sexta.
No noticiário, não há notícias boas. O BC divulgou logo cedo que a atividade econômica, calculada pelo IBC-Br, teve uma contração em julho. O indicador mostrou um recuo de 0,02% em julho ante junho.
O resultado melhor que a mediana (-0,25%) do AE Projeções (serviço especializado da Agência Estado) não permite, na avaliação do economista da gestora Quantitas, João Fernandes, uma revisão das previsões para o PIB no ano.
Para a gestora, a economia vai ter uma contração de 2,9% neste ano.
Sobre o ajuste fiscal, a presidente Dilma Rousseff deve encaminhar nesta segunda-feira aos parlamentares a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que recria a antiga CPMF, contribuição que incide sobre a movimentação financeira.
A alíquota proposta de 0,20% e o prazo de vigência do tributo (4 anos) poderão ser alterados na negociação da PEC com os parlamentares.
Na terça-feira, 22, em sessão conjunta do Congresso Nacional, os deputados e senadores vão apreciar vetos da presidente Dilma Rousseff a pautas-bomba. Se derrubados, haverá forte impacto nas contas públicas.
Mas o governo continua a tentar melhorar com o pacote fiscal anunciado na última segunda-feira.
Nesta segunda, o Planalto deve enviar aos parlamentares a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que recria a antiga CPMF e há possibilidade de o Legislativo mudar a alíquota e a duração do tributo.
O mercado monitora ainda os trabalhos envolvendo a reforma ministerial, esperada para esta semana.
Depois da retirada do selo de grau de investimento do Brasil pela Standard & Poor's no dia 9 de setembro, a expectativa para a inflação de 2016 tem piorado seguidamente.
Pela sétima semana consecutiva, a mediana das projeções para o IPCA do ano que vem, apresentou elevação no Relatório de Mercado Focus, subindo de 5,64% para 5,70% - há um mês, estava em 5,50%.
São Paulo - Depois de uma correção para baixo na abertura desta segunda-feira, 21, os juros futuros viraram e passaram a subir fortemente. O avanço se apoia no dólar valorizado ante o real.
Fontes do mercado de renda fixa argumentam ainda que não há no horizonte perspectiva de melhora da política fiscal.
Às 9h57, o DI para janeiro de 2017 indicava 15,78%, ante 15,43% no ajuste de sexta-feira, 18. O DI para janeiro de 2021, 16,05%, ante de 15,73% o ajuste de sexta.
No noticiário, não há notícias boas. O BC divulgou logo cedo que a atividade econômica, calculada pelo IBC-Br, teve uma contração em julho. O indicador mostrou um recuo de 0,02% em julho ante junho.
O resultado melhor que a mediana (-0,25%) do AE Projeções (serviço especializado da Agência Estado) não permite, na avaliação do economista da gestora Quantitas, João Fernandes, uma revisão das previsões para o PIB no ano.
Para a gestora, a economia vai ter uma contração de 2,9% neste ano.
Sobre o ajuste fiscal, a presidente Dilma Rousseff deve encaminhar nesta segunda-feira aos parlamentares a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que recria a antiga CPMF, contribuição que incide sobre a movimentação financeira.
A alíquota proposta de 0,20% e o prazo de vigência do tributo (4 anos) poderão ser alterados na negociação da PEC com os parlamentares.
Na terça-feira, 22, em sessão conjunta do Congresso Nacional, os deputados e senadores vão apreciar vetos da presidente Dilma Rousseff a pautas-bomba. Se derrubados, haverá forte impacto nas contas públicas.
Mas o governo continua a tentar melhorar com o pacote fiscal anunciado na última segunda-feira.
Nesta segunda, o Planalto deve enviar aos parlamentares a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que recria a antiga CPMF e há possibilidade de o Legislativo mudar a alíquota e a duração do tributo.
O mercado monitora ainda os trabalhos envolvendo a reforma ministerial, esperada para esta semana.
Depois da retirada do selo de grau de investimento do Brasil pela Standard & Poor's no dia 9 de setembro, a expectativa para a inflação de 2016 tem piorado seguidamente.
Pela sétima semana consecutiva, a mediana das projeções para o IPCA do ano que vem, apresentou elevação no Relatório de Mercado Focus, subindo de 5,64% para 5,70% - há um mês, estava em 5,50%.