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Taxa de ocupação de voos no Brasil volta a subir em abril

Taxa de ocupação das aeronaves interrompeu dois meses de queda e avançou 1,4 ponto percentual

Avião: taxa é resultado de um crescimento da demanda de 3,09 por cento sobre o mesmo mês do ano passado (cusoncom/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 14h07.

São Paulo - A demanda por viagens de avião no mercado doméstico avançou a um ritmo mais forte que a oferta em abril, permitindo que a taxa de ocupação das aeronaves interrompesse dois meses de queda e avançasse 1,4 ponto percentual, a 80,94 por cento no período, disse nesta sexta-feira a Abear, associação do setor.

A taxa é resultado de um crescimento da demanda de 3,09 por cento sobre o mesmo mês do ano passado e de um avanço da oferta de 1,31 por cento, na mesma comparação.

"Tal desempenho tem sido possível pela atuação direta das companhias para manter os voos ocupados em um ambiente de menor disposição para o consumo", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, ressaltando que as companhias aéreas têm praticado preços muito abaixo da média de um ano atrás.

A taxa de ocupação havia caído em fevereiro pela primeira vez desde a criação da associação em 2012 e recuado novamente em março, em meio à menor demanda corporativa devido à desaceleração da economia e ao crescimento da oferta de voos.

Agora, as empresas aéreas têm informado que estão notando alguma reação do público corporativo, mas ainda abaixo do normal, segundo Sanovicz. Esse tipo de passageiro costuma pagar preços mais elevados para viajar, dando maiores margens às companhias aéreas.

No mês passado, Sanovicz havia alertado que o setor deve faturar menos em 2015 caso a tendência de queda nas tarifas continue.

Tal cenário tem se verificado apesar do crescimento dos passageiros. Em abril, a quantidade de viajantes transportados em voos domésticos subiu 6,39 por cento sobre o mesmo mês de 2014, somando pouco mais de 8 milhões.

A TAM ficou com participação de mercado de 36,87 por cento, praticamente empatada com a Gol, que teve fatia de 36,81 por cento do segmento doméstico. A Azul teve parcela de 16,97 por cento, enquanto a Avianca teve 9,34 por cento de participação.

Mercado internacional e cargas

No mercado internacional, a oferta subiu 13,46 por cento em abril sobre um ano antes e a demanda cresceu 8,24 por cento. Assim, a taxa de ocupação caiu 3,81 pontos percentuais, a 78,97 por cento no mês passado.

Já a movimentação de cargas das associadas da Abear somou 28,054 mil toneladas de carga doméstica em abril, baixa de 10,41 por cento na comparação anual.

No mercado internacional, o transporte somou 15,648 mil toneladas, alta de 14,66 por cento no mesmo período.

A Abear começou a divulgar os dados relativos a carga a partir deste mês.

O número engloba a carga paga transportada nas operações regulares e não-regulares (voos extra e fretamentos), mistas (cargas e passageiros) ou exclusivamente cargueiras, não considerando bagagens de passageiros.

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São Paulo - A demanda por viagens de avião no mercado doméstico avançou a um ritmo mais forte que a oferta em abril, permitindo que a taxa de ocupação das aeronaves interrompesse dois meses de queda e avançasse 1,4 ponto percentual, a 80,94 por cento no período, disse nesta sexta-feira a Abear, associação do setor.

A taxa é resultado de um crescimento da demanda de 3,09 por cento sobre o mesmo mês do ano passado e de um avanço da oferta de 1,31 por cento, na mesma comparação.

"Tal desempenho tem sido possível pela atuação direta das companhias para manter os voos ocupados em um ambiente de menor disposição para o consumo", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, ressaltando que as companhias aéreas têm praticado preços muito abaixo da média de um ano atrás.

A taxa de ocupação havia caído em fevereiro pela primeira vez desde a criação da associação em 2012 e recuado novamente em março, em meio à menor demanda corporativa devido à desaceleração da economia e ao crescimento da oferta de voos.

Agora, as empresas aéreas têm informado que estão notando alguma reação do público corporativo, mas ainda abaixo do normal, segundo Sanovicz. Esse tipo de passageiro costuma pagar preços mais elevados para viajar, dando maiores margens às companhias aéreas.

No mês passado, Sanovicz havia alertado que o setor deve faturar menos em 2015 caso a tendência de queda nas tarifas continue.

Tal cenário tem se verificado apesar do crescimento dos passageiros. Em abril, a quantidade de viajantes transportados em voos domésticos subiu 6,39 por cento sobre o mesmo mês de 2014, somando pouco mais de 8 milhões.

A TAM ficou com participação de mercado de 36,87 por cento, praticamente empatada com a Gol, que teve fatia de 36,81 por cento do segmento doméstico. A Azul teve parcela de 16,97 por cento, enquanto a Avianca teve 9,34 por cento de participação.

Mercado internacional e cargas

No mercado internacional, a oferta subiu 13,46 por cento em abril sobre um ano antes e a demanda cresceu 8,24 por cento. Assim, a taxa de ocupação caiu 3,81 pontos percentuais, a 78,97 por cento no mês passado.

Já a movimentação de cargas das associadas da Abear somou 28,054 mil toneladas de carga doméstica em abril, baixa de 10,41 por cento na comparação anual.

No mercado internacional, o transporte somou 15,648 mil toneladas, alta de 14,66 por cento no mesmo período.

A Abear começou a divulgar os dados relativos a carga a partir deste mês.

O número engloba a carga paga transportada nas operações regulares e não-regulares (voos extra e fretamentos), mistas (cargas e passageiros) ou exclusivamente cargueiras, não considerando bagagens de passageiros.

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