Taxa de investimento pode chegar a 24% do PIB, diz Mantega
A taxa de investimentos deverá ser atingida até 2020, segundo previsão do ministro da Fazenda
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 14h30.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse acreditar que a taxa de investimento deverá atingir 24% do PIB até 2020.
Durante entrevista para comentar o resultado do PIB em 2013, Mantega afirmou que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registra crescimento nos últimos anos, o que motiva sua previsão para 2020.
Ele explicou ainda que apesar de este índice, que indica o investimento do País, ter crescido fortemente em 2013 (+6,3%), o resultado foi afetado pela redução do custo. "Como o custo do investimento diminuiu, então parece que ele (FBCF) cresceu menos", explicou.
"Mas é por causa do deflator implícito da FBCF, que é menor que os demais preços da economia. O PIB reflete essa diferença de preço. Se fizermos um exercício com deflator igual para o investimento, ele seria mais de 19% do PIB", completou.
Crédito
Mantega previu também uma liberação gradual do crédito ao consumo este ano. Segundo ele, isto será possível por causa da queda da inadimplência, o que habilita o consumidor a ter mais crédito. "É verdade que as instituições financeiras estão mais prudentes, mas em algum momento elas poderão resolver aumentar o crédito porque a economia está mais segura", afirmou.
O ministro avaliou, no entanto, que, embora o consumo esteja crescendo numa velocidade menor do que no passado, ainda se mantém em velocidade satisfatória. Para ele, o crédito estava abundante para o investimento e apertado para o consumo, mas, dentro desse cenário de 2014, este quadro pode mudar.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse acreditar que a taxa de investimento deverá atingir 24% do PIB até 2020.
Durante entrevista para comentar o resultado do PIB em 2013, Mantega afirmou que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registra crescimento nos últimos anos, o que motiva sua previsão para 2020.
Ele explicou ainda que apesar de este índice, que indica o investimento do País, ter crescido fortemente em 2013 (+6,3%), o resultado foi afetado pela redução do custo. "Como o custo do investimento diminuiu, então parece que ele (FBCF) cresceu menos", explicou.
"Mas é por causa do deflator implícito da FBCF, que é menor que os demais preços da economia. O PIB reflete essa diferença de preço. Se fizermos um exercício com deflator igual para o investimento, ele seria mais de 19% do PIB", completou.
Crédito
Mantega previu também uma liberação gradual do crédito ao consumo este ano. Segundo ele, isto será possível por causa da queda da inadimplência, o que habilita o consumidor a ter mais crédito. "É verdade que as instituições financeiras estão mais prudentes, mas em algum momento elas poderão resolver aumentar o crédito porque a economia está mais segura", afirmou.
O ministro avaliou, no entanto, que, embora o consumo esteja crescendo numa velocidade menor do que no passado, ainda se mantém em velocidade satisfatória. Para ele, o crédito estava abundante para o investimento e apertado para o consumo, mas, dentro desse cenário de 2014, este quadro pode mudar.