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Taxa de desemprego na Grande São Paulo fica estável em fevereiro

O índice passou de 16,2% em janeiro para 16,4% no mês passado, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, da Fundação Seade

Carteira assinada: nível de ocupação cresceu 1% no mês, puxado pelo aumento de empregados no setor de serviços (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)
AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de março de 2018 às 19h03.

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo manteve-se estável, segundo levantamento a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O índice passou de 16,2% em janeiro para 16,4% em fevereiro.

De acordo com o levantamento, em janeiro o nível de ocupação cresceu 1% e o contingente de ocupados foi estimado em 9,182 milhões de pessoas. O resultado foi em função do aumento de empregados no setor de Serviços (3,6%, com geração de 190 mil postos de trabalho). No sentido contrário aparecem o Comércio (-4%, que equivale a 66 mil postos de trabalho a menos); a Indústria de Transformação (-1%, que equivale a 14 mil postos de trabalho a menos) e a Construção Civil (-1,9%, com menos 12 mil postos de trabalho).

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A pesquisa mostrou ainda que o número de assalariados na região metropolitana de São Paulo caiu 0,5%, devido à retração no setor público de -0,4%. No setor privado houve estabilidade (variação de 0,2%) com aumento do contingente de trabalhadores com carteira assinada (1%) e queda daqueles que não tem registro (-5,5%). Dentre os assalariados, a categoria de empregados domésticos aumentou 8,9% e a de autônomos 3,9%.

De acordo com a PED, entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018, o rendimento médio real dos ocupados aumentou 1,1% na região metropolitana de São Paulo, passando de R$ 2.053 para R$ 2.076 e dos assalariados aumentou 1,8%, para R$ 2.131.

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