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Supermercados já registram desaceleração das vendas

Segundo a pesquisa, o volume comercializado cresceu 3,7% no primeiro quadrimestre deste ano, quase a metade do crescimento de 7,2% das vendas no mesmo período de 2010

Ainda em queda, o nível de crescimento observado neste início de ano continua forte o suficiente para manter a demanda da indústria (Ed Jones/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 18h21.

São Paulo - A desaceleração das vendas nos supermercados brasileiros atingiu todas as categorias de produtos, conforme levantamento da Nielsen realizado a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Segundo a pesquisa, o volume comercializado cresceu 3,7% no primeiro quadrimestre deste ano, quase a metade do crescimento de 7,2% das vendas registrado no mesmo período de 2010.

"Todas as categorias já crescem num ritmo menor este ano e a indústria deverá se adaptar a esse novo patamar", afirmou o presidente da Abras, Sussumu Honda. O dirigente ressalta, porém, que o nível de crescimento observado neste início de ano "continua forte", o suficiente para manter a demanda da indústria alimentícia aquecida, tanto em termos de produção quanto de investimentos. "Os ganhos de massa salarial, mesmo menores do que no ano passado, sustentam o crescimento das vendas nos supermercados", disse.

De acordo com o levantamento da Nielsen, o crescimento das vendas de bebidas alcoólicas desacelerou de 16,1%, registrado no primeiro quadrimestre do ano passado, para 8,4%, nos quatro primeiros meses de 2011. Na mesma comparação, houve desaceleração das vendas de bebidas não alcoólicas, de 12,7% para 3,5%; de produtos perecíveis, de 9,6% para 7,8%; de limpeza doméstica, de 6,9% para 3%; de mercearia salgada, de 5,4% para 0 8%; de mercearia doce, de 3,5% para 1,9%; e de higiene e limpeza pessoal, de 3,5% para 3,3%.

Para Honda, a categoria de produtos perecíveis se destaca, mesmo com o crescimento das vendas abaixo do observado em 2010. As vendas de queijo, por exemplo, subiram 13%, enquanto carnes congeladas acumulam alta de 12,2% e iogurtes, 5,3% nos quatro primeiros meses deste ano frente aos quatro primeiros meses de 2010. Outros produtos com forte aumento das vendas são vinho (29%), suco de fruta pronto (21,5%) e bebidas a base de soja (17 6%). "Ainda temos produtos indo muito bem nas vendas", disse.

Apesar do forte crescimento observado em abril, puxado pela Páscoa, com vendas acima das expectativas, Honda avalia que a evolução do faturamento do setor não deverá se manter na faixa dos 5,5%, registrada no acumulado de janeiro a abril. "A tendência daqui para a frente é de diminuição do consumo, acompanhando um crescimento menor da massa salarial", disse, reafirmando a projeção do setor de crescimento de 4% das vendas reais para este ano.

De acordo com a Nielsen, as regiões do Grande Rio e dos Estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal registraram crescimento das vendas neste primeiro quadrimestre superior ao do mesmo intervalo do ano passado, com aceleração, respectivamente de 4,2% para 8,2% e de 1,4% para 3,7%. Nas demais regiões, houve desaceleração do crescimento frente ao ano passado: Espírito Santo, Minas Gerais e interior do Rio de Janeiro, de 10,4% para 5,1%; Sul, de 9,9% para 5%; Nordeste, de 9% para 4%.

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São Paulo - A desaceleração das vendas nos supermercados brasileiros atingiu todas as categorias de produtos, conforme levantamento da Nielsen realizado a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Segundo a pesquisa, o volume comercializado cresceu 3,7% no primeiro quadrimestre deste ano, quase a metade do crescimento de 7,2% das vendas registrado no mesmo período de 2010.

"Todas as categorias já crescem num ritmo menor este ano e a indústria deverá se adaptar a esse novo patamar", afirmou o presidente da Abras, Sussumu Honda. O dirigente ressalta, porém, que o nível de crescimento observado neste início de ano "continua forte", o suficiente para manter a demanda da indústria alimentícia aquecida, tanto em termos de produção quanto de investimentos. "Os ganhos de massa salarial, mesmo menores do que no ano passado, sustentam o crescimento das vendas nos supermercados", disse.

De acordo com o levantamento da Nielsen, o crescimento das vendas de bebidas alcoólicas desacelerou de 16,1%, registrado no primeiro quadrimestre do ano passado, para 8,4%, nos quatro primeiros meses de 2011. Na mesma comparação, houve desaceleração das vendas de bebidas não alcoólicas, de 12,7% para 3,5%; de produtos perecíveis, de 9,6% para 7,8%; de limpeza doméstica, de 6,9% para 3%; de mercearia salgada, de 5,4% para 0 8%; de mercearia doce, de 3,5% para 1,9%; e de higiene e limpeza pessoal, de 3,5% para 3,3%.

Para Honda, a categoria de produtos perecíveis se destaca, mesmo com o crescimento das vendas abaixo do observado em 2010. As vendas de queijo, por exemplo, subiram 13%, enquanto carnes congeladas acumulam alta de 12,2% e iogurtes, 5,3% nos quatro primeiros meses deste ano frente aos quatro primeiros meses de 2010. Outros produtos com forte aumento das vendas são vinho (29%), suco de fruta pronto (21,5%) e bebidas a base de soja (17 6%). "Ainda temos produtos indo muito bem nas vendas", disse.

Apesar do forte crescimento observado em abril, puxado pela Páscoa, com vendas acima das expectativas, Honda avalia que a evolução do faturamento do setor não deverá se manter na faixa dos 5,5%, registrada no acumulado de janeiro a abril. "A tendência daqui para a frente é de diminuição do consumo, acompanhando um crescimento menor da massa salarial", disse, reafirmando a projeção do setor de crescimento de 4% das vendas reais para este ano.

De acordo com a Nielsen, as regiões do Grande Rio e dos Estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal registraram crescimento das vendas neste primeiro quadrimestre superior ao do mesmo intervalo do ano passado, com aceleração, respectivamente de 4,2% para 8,2% e de 1,4% para 3,7%. Nas demais regiões, houve desaceleração do crescimento frente ao ano passado: Espírito Santo, Minas Gerais e interior do Rio de Janeiro, de 10,4% para 5,1%; Sul, de 9,9% para 5%; Nordeste, de 9% para 4%.

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