Supermercados e postos faturam 46,9% da receita do comércio
Quase metade do faturamento do varejo brasileiro concentra-se em apenas dois ramos: os supermercados e os postos de gasolina. De acordo com a Pesquisa Anual do Comércio, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46,9% da receita líquida de todos varejistas no Brasil passa pelos caixas dos vendedores de alimentos (e demais mercadorias […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h35.
Quase metade do faturamento do varejo brasileiro concentra-se em apenas dois ramos: os supermercados e os postos de gasolina. De acordo com a Pesquisa Anual do Comércio, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46,9% da receita líquida de todos varejistas no Brasil passa pelos caixas dos vendedores de alimentos (e demais mercadorias dos supermercados) e das revendas de combustíveis. Em 2002, os dois ramos faturaram juntos 117,2 bilhões de reais.
A pesquisa do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (6/5) mas referente ao ano de 2002 ( veja tabela abaixo ), mostrou ainda que o varejo é o grande empregador do comércio brasileiro, contratando 77,8% da mão-de-obra do setor. Os atacadistas, que arrecadam pouco mais de 50% da receita líquida total do comércio (549,3 bilhões de reais em 2002), empregam 13,5% do total de trabalhadores. Os estabelecimentos de veículos e peças respondem por 8,7% das vagas.
De acordo com a pesquisa, as vendas pela internet tiveram um salto importante em termos de receita líquida. Passaram de 201,5 milhões de reais em 2000 para 530 milhões de reais em 2002. Apesar disso, a importância do e-commerce no comércio varejista ainda não era grande, pois equivalia a 0,21% das vendas totais. Em 2002, poucas empresas dependiam do faturamento das lojas virtuais. Segundo o levantamento, somente 15 estabelecimentos faturavam 75% com as vendas na internet. Entre os produtos mais vendidos, estão livros, joranis, revistas, móveis, produtos farmacêuticos, material de construção e máqinas.
Quase metade do faturamento do varejo brasileiro concentra-se em apenas dois ramos: os supermercados e os postos de gasolina. De acordo com a Pesquisa Anual do Comércio, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46,9% da receita líquida de todos varejistas no Brasil passa pelos caixas dos vendedores de alimentos (e demais mercadorias dos supermercados) e das revendas de combustíveis. Em 2002, os dois ramos faturaram juntos 117,2 bilhões de reais.
A pesquisa do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (6/5) mas referente ao ano de 2002 ( veja tabela abaixo ), mostrou ainda que o varejo é o grande empregador do comércio brasileiro, contratando 77,8% da mão-de-obra do setor. Os atacadistas, que arrecadam pouco mais de 50% da receita líquida total do comércio (549,3 bilhões de reais em 2002), empregam 13,5% do total de trabalhadores. Os estabelecimentos de veículos e peças respondem por 8,7% das vagas.
De acordo com a pesquisa, as vendas pela internet tiveram um salto importante em termos de receita líquida. Passaram de 201,5 milhões de reais em 2000 para 530 milhões de reais em 2002. Apesar disso, a importância do e-commerce no comércio varejista ainda não era grande, pois equivalia a 0,21% das vendas totais. Em 2002, poucas empresas dependiam do faturamento das lojas virtuais. Segundo o levantamento, somente 15 estabelecimentos faturavam 75% com as vendas na internet. Entre os produtos mais vendidos, estão livros, joranis, revistas, móveis, produtos farmacêuticos, material de construção e máqinas.
Os números do comércio em 2002 | |
1,2 milhão de empresas | |
6 milhões de trabalhadores | |
R$ 33 bilhões foram pagos em salários * | |
Os ramos que mais faturaram no varejo | |
Hiper/supermercados | R$ 60,9 bilhões |
Combustíveis | R$ 56,3 bilhões |
Lojas de departamento | R$ 27,3 bilhões |
Total | R$ 250 bilhões |
Os ramos que mais faturaram no atacado | |
Combustíveis | R$ 83,2 bilhões |
Produtos alimentícios | R$ 38,5 bilhões |
Produtos agropecuários | R$ 21 bilhões |
Total | R$ 299,3 bilhões |
* Entre outras remunerações | |
Fonte: IBGE |