STJ decide a favor de poupador sobre contagem de juro
Decisão do STJ de hoje aumenta conta a ser paga pelas instituições financeiras caso STF decida contra a legalidade dos planos econômicos dos anos 1980 e 1990
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 18h04.
Brasília - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu nesta quarta-feira, 21, ganho para poupadores no julgamento sobre quando começaria a incidir o juro de mora.
A Corte Especial do tribunal decidiu que o juro vale a partir da data da citação para conhecimento da ação civil pública.
Os bancos defendiam que só deveria valer após o julgamento da causa, quando o devedor fosse citado e obrigado a pagar.
A decisão do STJ de hoje aumenta a conta a ser paga pelas instituições financeiras caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida contra a legalidade dos planos econômicos dos anos 1980 e 1990.
A estimativa é de que a fatura possa chegar a R$ 341 bilhões.
O Banco Central, que era "amicus curiae" e teve espaço para falar na tribuna da Corte, disse que avaliará se cabe recurso, a exemplo de embargo declaratório.
Disse também que a instituição deve estudar uma forma de parcelar essa conta caso as instituições financeiras percam.
Brasília - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu nesta quarta-feira, 21, ganho para poupadores no julgamento sobre quando começaria a incidir o juro de mora.
A Corte Especial do tribunal decidiu que o juro vale a partir da data da citação para conhecimento da ação civil pública.
Os bancos defendiam que só deveria valer após o julgamento da causa, quando o devedor fosse citado e obrigado a pagar.
A decisão do STJ de hoje aumenta a conta a ser paga pelas instituições financeiras caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida contra a legalidade dos planos econômicos dos anos 1980 e 1990.
A estimativa é de que a fatura possa chegar a R$ 341 bilhões.
O Banco Central, que era "amicus curiae" e teve espaço para falar na tribuna da Corte, disse que avaliará se cabe recurso, a exemplo de embargo declaratório.
Disse também que a instituição deve estudar uma forma de parcelar essa conta caso as instituições financeiras percam.