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Stigliz considera Europa maior risco para economia mundial

Para sair da crise que há vários meses afeta a Eurozona, o economista americano rejeita a ideia do pacto fiscal

Joseph Stiglitz: para o economista, Espanha e Grécia "estão em uma depressão para a qual não se vê nenhum sinal de saída" (©afp.com / Josep Lago)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 10h47.

Berlim - A Europa constitui o principal risco para a economia mundial em 2013, afirmou o americano Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia, que também destacou as dificuldades de Espanha e Grécia, em um artigo publicado no jornal alemão Handelsblatt.

"O verdadeiro risco para a economia mundial está na Europa", escreveu Stiglitz.

Para o economista, Espanha e Grécia "estão em uma depressão para a qual não se vê nenhum sinal de saída".

Para sair da crise que há vários meses afeta a Eurozona, o economista americano rejeita a ideia do pacto fiscal, que "não é uma solução", enquanto as compras de títulos dos Estados pelo Banco Central Europeu (BCE) são apenas "um paliativo temporário".

"Se o BCE continuar com as políticas de austeridade como condição para o financiamento, a única consequência disto será que o estado do enfermo ficará mais grave", completou.

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Berlim - A Europa constitui o principal risco para a economia mundial em 2013, afirmou o americano Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia, que também destacou as dificuldades de Espanha e Grécia, em um artigo publicado no jornal alemão Handelsblatt.

"O verdadeiro risco para a economia mundial está na Europa", escreveu Stiglitz.

Para o economista, Espanha e Grécia "estão em uma depressão para a qual não se vê nenhum sinal de saída".

Para sair da crise que há vários meses afeta a Eurozona, o economista americano rejeita a ideia do pacto fiscal, que "não é uma solução", enquanto as compras de títulos dos Estados pelo Banco Central Europeu (BCE) são apenas "um paliativo temporário".

"Se o BCE continuar com as políticas de austeridade como condição para o financiamento, a única consequência disto será que o estado do enfermo ficará mais grave", completou.

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