Economia

Standard & Poor's eleva rating da Bolívia

S&P diz que espera que este ano o PIB do país volte a crescer cerca de 5%

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Nova York - A Standard & Poor's elevou a classificação em moeda estrangeira e local da Bolívia de B-/C para B/B. Segundo um comunicado da agência, os indicadores externos do país melhoraram nos últimos anos e a perspectiva positiva é reflexo de sua economia forte e sua política fiscal prudente.

"A elevação reflete a forte e contínua melhora nos indicadores externos da Bolívia, por conta dos atuais excedentes nas contas do país, suas crescentes reservas internacionais, sua dívida externa em queda, e uma melhora na performance fiscal nos últimos quatro anos", disse o analista de crédito da S&P Richard Francis. A queda na dívida externa é resultado também de perdões de dívida e do programa multilateral de alívio de débitos.

O panorama político fragmentado da Bolívia - caracterizado por fortes divisões em questões regionais, sociais e étnicas - continua a limitar a classificação. As tensões políticas permanecem altas, devido a uma arraigada divisão entre o presidente Evo Morales e uma oposição, embora fragmentada. A maior parte do povo reafirmou seu forte apoio a Evo ao aprovar a Constituição em janeiro de 2009 e depois nas eleições legislativas e para a presidência em dezembro do ano passado, onde o presidente ganhou um forte suporte para seu governo, lembra a agência.

A S&P diz que espera que este ano o PIB da Bolívia volte a crescer cerca de 5%, na esteira do aumento dos preços das commodities. Apesar do forte crescimento nos últimos anos, o investimento de apenas 17% do PIB ainda é um forte gargalo, acrescenta a S&P. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingAmérica LatinaBolíviaMercado financeiroRatingStandard & Poor's

Mais de Economia

Conta de luz vai aumentar em julho após Aneel acionar bandeira amarela; veja valores

Inflação nos EUA cai ligeiramente em maio a 2,6% interanual, segundo índice PCE

Desemprego cai para 7,1% em maio, menor taxa para o mês desde 2014

Plano Real, 30 anos: Gustavo Franco e o combate à doença da hiperinflação

Mais na Exame