Economia

BC reduz;estimativa do PIB de 2003 e inflação fica acima do esperado

Mais uma vez o Banco Central revisou para baixo o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. No Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta terça-feira (30/12), a projeção apresentada é de 0,3%, contra alta de 0,6% estimada no relatório anterior, divulgado em setembro. No documento de junho, o BC esperava crescimento de 1,5% neste […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h28.

Mais uma vez o Banco Central revisou para baixo o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. No Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta terça-feira (30/12), a projeção apresentada é de 0,3%, contra alta de 0,6% estimada no relatório anterior, divulgado em setembro. No documento de junho, o BC esperava crescimento de 1,5% neste ano.

Segundo o relatório apresentado hoje, o setor agropecuário deve crescer 4,9% neste ano (a previsão era de 5,8% no documento de setembro). O setor de serviços deve ficar praticamente estável a 2002, com alta de apenas 0,2% (a projeção anterior era de 1,3%). A boa notícia fica por conta da indústria, setor que em setembro indicava que fecharia o ano com queda de 1,2%, mas que pelo relatório atual deve registrar estável. O BC afirma que a revisão nas projeções se deve a mudanças metodológicas e de outros indicativos de atividade.

Para 2004, o BC mantém sua estimativa de crescimento de 3,5% do PIB. A instituição projeta alta de 5,2% no setor agropecuário, 4,8% na indústria e 3,3% no de serviços.

Inflação
De acordo com o relatório, o BC espera uma inflação de 1,1% no primeiro trimestre de 2004 levando em consideração que a taxa de câmbio e a de juros (Selic) mantenham-se estáveis e no mesmo patamar atual (2,94 reais e 16,5% ao ano, respectivamente). No primeiro trimestre deste ano, a inflação medida pelo IPCA foi de 5,1%.

No entanto, o IPCA deve fechar o ano em 9,1% - acima do que o governo esperava em setembro, quando o mesmo relatório marcava expectativa de 8,9%.

O BC espera ainda que entre o primeiro e o segundo trimestres do ano que vem, a inflação ceda mais 0,5 ponto percentual. A partir do segundo trimestre de 2004, a ausência de depreciação cambial, a manutenção da taxa básica de juros e a inércia fraca fazem com que inexistam pressões inflacionárias significativas e a inflação deve se estabilizar em 4,5% - abaixo da meta de 5,5%.

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