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Soja empurra IGP-M para deflação na prévia do mês

A primeira prévia de outubro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,07%, com o índice do atacado mostrando recuo de 0,24%

Soja: dentro do IPA, matérias-primas brutas foram principal influência negativa (Ty Wright/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 09h04.

Rio - A nova rodada de queda de preços da soja fez com que os preços no atacado voltassem ao negativo, interrompendo a recuperação ensaiada após o ciclo de deflação entre junho e agosto.

A primeira prévia de outubro do Índice Geral de Preços - Mercado ( IGP-M ) registrou queda de 0,07%, com o índice do atacado mostrando recuo de 0,24%.

Dentro do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), as matérias-primas brutas foram a principal influência negativa (0,48% para -0,69%).

É neste grupo que está a soja em grão, que ficou 2,73% mais barata no período, contra uma taxa de -0,08% na primeira prévia de setembro.

O café em grão (3,97% para -0,49%) também contribuiu para o movimento, enquanto os preços de bovinos perderam força (2,61% para 1,31%).

Já o minério de ferro registrou aceleração tímida, mas ainda recua com força: a taxa passou de -5,41% para -5,38%.

Por outro lado, algumas matérias-primas impediram que a desaceleração fosse ainda mais intensa. Na passagem do mês, ganharam força a laranja (6,66% para 8,91%) e as aves (2,16% para 2,68%).

Entre os bens finais (-0,02% para 0,14%), contudo, a inflação foi impulsionada por uma queda menos intensa de alimentos in natura (-5,40% para -2,99%).

Mesmo assim, a batata-inglesa ainda recua com força no atacado (-16,91%).

Além disso, a alta da carne bovina - a exemplo do que ocorreu com sua matéria-prima - perdeu fôlego, e a taxa passou de 5,09% para 2,01%.

Nos bens intermediários, o índice positivo de setembro também migrou para o negativo em outubro (0,51% para -0,24%). A principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (0,33% para -0,49%).

A primeira prévia do IGP-M de outubro captou preços praticados entre os dias 21 e 30 de setembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

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Dentro do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), as matérias-primas brutas foram a principal influência negativa (0,48% para -0,69%).

É neste grupo que está a soja em grão, que ficou 2,73% mais barata no período, contra uma taxa de -0,08% na primeira prévia de setembro.

O café em grão (3,97% para -0,49%) também contribuiu para o movimento, enquanto os preços de bovinos perderam força (2,61% para 1,31%).

Já o minério de ferro registrou aceleração tímida, mas ainda recua com força: a taxa passou de -5,41% para -5,38%.

Por outro lado, algumas matérias-primas impediram que a desaceleração fosse ainda mais intensa. Na passagem do mês, ganharam força a laranja (6,66% para 8,91%) e as aves (2,16% para 2,68%).

Entre os bens finais (-0,02% para 0,14%), contudo, a inflação foi impulsionada por uma queda menos intensa de alimentos in natura (-5,40% para -2,99%).

Mesmo assim, a batata-inglesa ainda recua com força no atacado (-16,91%).

Além disso, a alta da carne bovina - a exemplo do que ocorreu com sua matéria-prima - perdeu fôlego, e a taxa passou de 5,09% para 2,01%.

Nos bens intermediários, o índice positivo de setembro também migrou para o negativo em outubro (0,51% para -0,24%). A principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (0,33% para -0,49%).

A primeira prévia do IGP-M de outubro captou preços praticados entre os dias 21 e 30 de setembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

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