Sistema de energia precisa de US$ 48 tri até 2035, diz AIE
Isso significa que o investimento anual de US$ 1,6 trilhão precisará subir gradualmente nas próximas décadas até chegar a US$ 2 trilhões
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2014 às 14h49.
São Paulo - Atender as necessidades energéticas mundiais vai exigir investimentos de mais de US$ 48 trilhões até 2035, segundo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE).
Isso significa que o investimento anual de US$ 1,6 trilhão precisará subir gradualmente nas próximas décadas até chegar a US$ 2 trilhões, de acordo com a Agência, que dá consultoria a países industrializados sobre política energética.
"A confiabilidade e sustentabilidade de nosso futuro sistema de energia depende de investimentos", disse a diretora-executiva da AIE, Maria van der Hoeven, no relatório publicado nesta terça-feira, 3.
"Mas isso não vai se materializar a menos que haja estruturas de política verossímeis e acesso constante a fontes de financiamento de longo prazo."
Para ela, existe um risco real de déficits energéticos, "com efeitos diretos sobre a segurança energética regional e global, assim como o risco de que os investimentos sejam mal direcionados porque impactos ambientais não são refletidos adequadamente nos preços".
A AIE calcula que, dos US$ 48 trilhões previstos, cerca de US$ 40 trilhões irão para a oferta de energia e o restante, para a eficiência energética.
Do total projetado para a oferta, US$ 23 trilhões seguirão para a extração de combustíveis fósseis, transporte e refino, US$ 10 trilhões para geração de energia e US$ 7 trilhões para transmissão e distribuição.
Mais da metade dos investimentos em oferta é necessária apenas para manter a produção nos níveis atuais, ou seja, para compensar por campos de petróleo e gás em declínio ou substituir usinas e outros equipamentos que tenham alcançado o fim de sua vida produtiva, explicou a AIE.
Já o investimento de US$ 8 trilhões em eficiência energética deve se concentrar nos principais mercados - União Europeia, América do Norte e China -, com 90% do total destinado aos setores de transporte e construção, prevê a entidade.
São Paulo - Atender as necessidades energéticas mundiais vai exigir investimentos de mais de US$ 48 trilhões até 2035, segundo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE).
Isso significa que o investimento anual de US$ 1,6 trilhão precisará subir gradualmente nas próximas décadas até chegar a US$ 2 trilhões, de acordo com a Agência, que dá consultoria a países industrializados sobre política energética.
"A confiabilidade e sustentabilidade de nosso futuro sistema de energia depende de investimentos", disse a diretora-executiva da AIE, Maria van der Hoeven, no relatório publicado nesta terça-feira, 3.
"Mas isso não vai se materializar a menos que haja estruturas de política verossímeis e acesso constante a fontes de financiamento de longo prazo."
Para ela, existe um risco real de déficits energéticos, "com efeitos diretos sobre a segurança energética regional e global, assim como o risco de que os investimentos sejam mal direcionados porque impactos ambientais não são refletidos adequadamente nos preços".
A AIE calcula que, dos US$ 48 trilhões previstos, cerca de US$ 40 trilhões irão para a oferta de energia e o restante, para a eficiência energética.
Do total projetado para a oferta, US$ 23 trilhões seguirão para a extração de combustíveis fósseis, transporte e refino, US$ 10 trilhões para geração de energia e US$ 7 trilhões para transmissão e distribuição.
Mais da metade dos investimentos em oferta é necessária apenas para manter a produção nos níveis atuais, ou seja, para compensar por campos de petróleo e gás em declínio ou substituir usinas e outros equipamentos que tenham alcançado o fim de sua vida produtiva, explicou a AIE.
Já o investimento de US$ 8 trilhões em eficiência energética deve se concentrar nos principais mercados - União Europeia, América do Norte e China -, com 90% do total destinado aos setores de transporte e construção, prevê a entidade.