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Sino da morte toca para matriz econômica brasileira, diz FT

Jornal britânico aponta fracasso da estratégia tocada por Dilma e diz que o mercado se pergunta quando o governo voltará para a ortodoxia

Dilmaf fala durante uma cerimônia para assinar contratos de concessão de rodovias (Ueslei Marcelino/Reuters)

João Pedro Caleiro

Publicado em 8 de abril de 2014 às 08h14.

São Paulo - O Financial Times voltou a falar da economia brasileira em tons alarmantes.

Em uma reportagem publicada neste domingo, o jornal britânico diz que o "sino da morte" está tocando para a estratégia econômica tocada pela presidente Dilma Rousseff .

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O texto critica as medidas heterodoxas do governo, como o controle de preços da Petrobras e as desonerações fiscais pontuais, e lembra que os juros, depois de caírem para níveis historicamente baixos, já voltaram para os patamares altos de praxe.

Foram todos estes fatores que levaram ao crescimento baixo com inflação em alta - isso sem falar no rebaixamento da nota da dívida pela Standard & Poor's.

Neste cenário, a questão para os analistas do mercado é quando o governo vai retornar para a ortodoxia - e se há vontade política para tal.

"O argumento é que o Brasil precisa gastar menos, guardar mais e investir muito mais - especialmente o governo", diz o FT.

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