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Setor público tem superávit primário de R$3,58 bi em março

Superávit contou com ajuda do governo federal, mas ainda mantém os resultados longe da meta deste ano

Economia: no acumulado do ano, o superávit primário somou 25,631 bilhões de reais, quase 17 por cento a menos do que no primeiro trimestre de 2013 (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 12h15.

Brasília - O Brasil registrou superávit primário de 3,580 bilhões de reais em março, em linha com as expectativas e com ajuda do governo federal, mas ainda que mantém os resultados longe da meta deste ano.

Em 12 meses até março, a economia feita para pagamento de juros foi equivalente a 1,75 por cento do Produto Interno Bruto ( PIB ), informou o Banco Central nesta quarta-feira, abaixo da meta de 99 bilhões de reais, ou 1,9 por cento do PIB.

O resultado ficou em linha ao projetado por analistas consultados pela Reuters, cuja mediana apontava saldo positivo de 3,5 bilhões de reais em março.

No mês passado, o governo central --governo federal, BC e Previdência-- realizou superávit primário de 3,162 bilhões de reais, ainda insuficiente para reverter o déficit primário de 3,389 bilhões de reais visto em fevereiro.

O número positivo de março foi garantido pelo governo federal em março, com primário de 7,725 bilhões de reais. No período, as estatais pagaram dividendos recorde de 3 bilhões de reais, informou mais cedo o Tesouro Nacional.

O BC informou ainda que, no mês passado, os governos regionais (Estados e municípios) tiveram superávit primário de 482 milhões de reais, muito aquém dos 5,468 bilhões de reais vistos em fevereiro, quando foram beneficiados pelos fortes repasses da União.

No acumulado do ano, o superávit primário somou 25,631 bilhões de reais, quase 17 por cento a menos do que no primeiro trimestre de 2013, num desempenho fraco que reflete o baixo crescimento econômico e da arrecadação federal, além da maior expansão dos gastos públicos.

As manobras fiscais usadas pelo governo nos últimos anos para fechar as contas abalaram a confiança dos agentes econômicos. Para reverter o quadro, recentemente o governo ajustou a meta de superávit primário para torná-la "mais realista" neste ano.

Para 2015, o governo fixou o alvo em 143,3 bilhões de reais, ou 2,5 por cento do PIB, mas afirmou que o objetivo mínimo e ajustado será de 2 por cento do PIB.

O BC informou ainda que o déficit nominal --receitas menos despesas, incluindo pagamento de juros-- ficou em 13,022 bilhões de reais no mês passado, enquanto a dívida líquida representou 34,2 por cento do PIB, a mesma projetada em pesquisa Reuters.

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Brasília - O Brasil registrou superávit primário de 3,580 bilhões de reais em março, em linha com as expectativas e com ajuda do governo federal, mas ainda que mantém os resultados longe da meta deste ano.

Em 12 meses até março, a economia feita para pagamento de juros foi equivalente a 1,75 por cento do Produto Interno Bruto ( PIB ), informou o Banco Central nesta quarta-feira, abaixo da meta de 99 bilhões de reais, ou 1,9 por cento do PIB.

O resultado ficou em linha ao projetado por analistas consultados pela Reuters, cuja mediana apontava saldo positivo de 3,5 bilhões de reais em março.

No mês passado, o governo central --governo federal, BC e Previdência-- realizou superávit primário de 3,162 bilhões de reais, ainda insuficiente para reverter o déficit primário de 3,389 bilhões de reais visto em fevereiro.

O número positivo de março foi garantido pelo governo federal em março, com primário de 7,725 bilhões de reais. No período, as estatais pagaram dividendos recorde de 3 bilhões de reais, informou mais cedo o Tesouro Nacional.

O BC informou ainda que, no mês passado, os governos regionais (Estados e municípios) tiveram superávit primário de 482 milhões de reais, muito aquém dos 5,468 bilhões de reais vistos em fevereiro, quando foram beneficiados pelos fortes repasses da União.

No acumulado do ano, o superávit primário somou 25,631 bilhões de reais, quase 17 por cento a menos do que no primeiro trimestre de 2013, num desempenho fraco que reflete o baixo crescimento econômico e da arrecadação federal, além da maior expansão dos gastos públicos.

As manobras fiscais usadas pelo governo nos últimos anos para fechar as contas abalaram a confiança dos agentes econômicos. Para reverter o quadro, recentemente o governo ajustou a meta de superávit primário para torná-la "mais realista" neste ano.

Para 2015, o governo fixou o alvo em 143,3 bilhões de reais, ou 2,5 por cento do PIB, mas afirmou que o objetivo mínimo e ajustado será de 2 por cento do PIB.

O BC informou ainda que o déficit nominal --receitas menos despesas, incluindo pagamento de juros-- ficou em 13,022 bilhões de reais no mês passado, enquanto a dívida líquida representou 34,2 por cento do PIB, a mesma projetada em pesquisa Reuters.

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