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Setor público tem déficit primário de R$ 7,318 bilhões

O resultado deficitário do mês passado ficou bem menor do que o de setembro de 2014, quando houve déficit de R$ 25,491 bilhões

Banco Central do Brasil - Brasília: o setor público consolidado apresentou déficit primário de R$ 8,423 bilhões, 0,20% do PIB, de janeiro a setembro, segundo o Banco Central (Wikimedia Commons/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 15h26.

Brasília - O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 7,318 bilhões em setembro, após registrar um rombo de R$ 7,310 bilhões em agosto, de R$ 10,019 bilhões em julho e de R$ 9,323 bilhões em junho. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo Banco Central.

O resultado deficitário do mês passado ficou bem menor do que o de setembro de 2014, quando houve déficit de R$ 25,491 bilhões.

O déficit primário consolidado do mês passado ficou menor do que a mediana deficitária de R$ 8,350 bilhões, apurada pelo AE Projeções com 12 instituições financeiras que previam um intervalo que ia de -R$ 10,6 bilhões a -R$ 5,7 bilhões.

O resultado fiscal de setembro foi composto por um déficit de R$ 6,840 bilhões do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência).

Os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o montante positivamente com R$ 415 milhões no mês.

Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 634 milhões, os municípios tiveram déficit de R$ 219 milhões. Já as empresas estatais registraram déficit primário de R$ 894 milhões.

Déficit primário no ano

O setor público consolidado apresentou déficit primário de R$ 8,423 bilhões, 0,20% do PIB, de janeiro a setembro, segundo o Banco Central.

O resultado do acumulado do ano é melhor que o de idêntico período de 2014, quando o déficit somava R$ 15,286 bilhões (0,38% do PIB).

O resultado fiscal do período foi composto por um déficit de R$ 21,725 bilhões do Governo Central.

Os governos regionais (Estados e municípios) contribuíram com superávit de R$ 16,367 bilhões nos nove meses.

Enquanto os Estados registraram um ganho de R$ 14,494 bilhões, os municípios tiveram saldo positivo de R$ 1,873 bilhões. Já as empresas estatais registraram déficit primário de R$ 3,066 bilhões.

Em 12 meses, o déficit primário está em R$ 25,673 bilhões, o equivalente a 0,45% do PIB. O maior rombo vem do Governo Central (R$ 22,726 bilhões, ou 0,40% do PIB).

Os governos regionais tiveram ganhos de R$ 2,517 bilhões. Isso porque os Estados tiveram déficit de R$ 246 milhões, mas os municípios registraram saldo positivo de R$ 2,763 bilhões.

Déficit nominal do setor público

O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 77,311 bilhões em setembro, o maior para o mês da série histórica iniciada em dezembro de 2001.

Em agosto, foi registrado déficit de R$ 57,013 bilhões e, em setembro do ano passado, o resultado foi negativo em R$ 69,376 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Banco Central.

No mês passado, o Governo Central registrou déficit nominal de R$ 69,860 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo negativo de R$ 5,986 bilhões.

As empresas estatais registraram déficit nominal de R$ 1,465 bilhão. De janeiro a setembro, o déficit nominal está em R$ 416,742 bilhões ou 9,70% do PIB.

Nos 12 meses encerrados em setembro, o déficit nominal está em R$ 536,229 bilhões. Esse valor é equivalente a 9,34% do PIB.

Gasto com juros do setor público

O setor público consolidado gastou R$ 69,993 bilhões com pagamento de juros em setembro, conforme informou o Banco Central.

Houve um forte aumento em relação ao gasto de R$ 49,703 bilhões registrado em agosto e também ante os R$ 43,885 bilhões vistos em setembro de 2014.

Além disso, o Governo Central registrou perdas na conta de juros no valor de R$ 63,020 bilhões.

Já os governos regionais registraram despesa com esta conta de R$ 6,401 bilhões e as empresas estatais tiveram gastos de R$ 572 milhões.

De janeiro a setembro de 2015, o pagamento de juro já somou R$ 408,319 bilhões ou 9,51% do Produto Interno Bruto (PIB).

Nos últimos 12 meses encerrados em setembro, a despesa com o serviço da dívida chegou a R$ 510,557 bilhões, ou 8,89% do PIB.

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Brasília - O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 7,318 bilhões em setembro, após registrar um rombo de R$ 7,310 bilhões em agosto, de R$ 10,019 bilhões em julho e de R$ 9,323 bilhões em junho. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo Banco Central.

O resultado deficitário do mês passado ficou bem menor do que o de setembro de 2014, quando houve déficit de R$ 25,491 bilhões.

O déficit primário consolidado do mês passado ficou menor do que a mediana deficitária de R$ 8,350 bilhões, apurada pelo AE Projeções com 12 instituições financeiras que previam um intervalo que ia de -R$ 10,6 bilhões a -R$ 5,7 bilhões.

O resultado fiscal de setembro foi composto por um déficit de R$ 6,840 bilhões do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência).

Os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o montante positivamente com R$ 415 milhões no mês.

Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 634 milhões, os municípios tiveram déficit de R$ 219 milhões. Já as empresas estatais registraram déficit primário de R$ 894 milhões.

Déficit primário no ano

O setor público consolidado apresentou déficit primário de R$ 8,423 bilhões, 0,20% do PIB, de janeiro a setembro, segundo o Banco Central.

O resultado do acumulado do ano é melhor que o de idêntico período de 2014, quando o déficit somava R$ 15,286 bilhões (0,38% do PIB).

O resultado fiscal do período foi composto por um déficit de R$ 21,725 bilhões do Governo Central.

Os governos regionais (Estados e municípios) contribuíram com superávit de R$ 16,367 bilhões nos nove meses.

Enquanto os Estados registraram um ganho de R$ 14,494 bilhões, os municípios tiveram saldo positivo de R$ 1,873 bilhões. Já as empresas estatais registraram déficit primário de R$ 3,066 bilhões.

Em 12 meses, o déficit primário está em R$ 25,673 bilhões, o equivalente a 0,45% do PIB. O maior rombo vem do Governo Central (R$ 22,726 bilhões, ou 0,40% do PIB).

Os governos regionais tiveram ganhos de R$ 2,517 bilhões. Isso porque os Estados tiveram déficit de R$ 246 milhões, mas os municípios registraram saldo positivo de R$ 2,763 bilhões.

Déficit nominal do setor público

O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 77,311 bilhões em setembro, o maior para o mês da série histórica iniciada em dezembro de 2001.

Em agosto, foi registrado déficit de R$ 57,013 bilhões e, em setembro do ano passado, o resultado foi negativo em R$ 69,376 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Banco Central.

No mês passado, o Governo Central registrou déficit nominal de R$ 69,860 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo negativo de R$ 5,986 bilhões.

As empresas estatais registraram déficit nominal de R$ 1,465 bilhão. De janeiro a setembro, o déficit nominal está em R$ 416,742 bilhões ou 9,70% do PIB.

Nos 12 meses encerrados em setembro, o déficit nominal está em R$ 536,229 bilhões. Esse valor é equivalente a 9,34% do PIB.

Gasto com juros do setor público

O setor público consolidado gastou R$ 69,993 bilhões com pagamento de juros em setembro, conforme informou o Banco Central.

Houve um forte aumento em relação ao gasto de R$ 49,703 bilhões registrado em agosto e também ante os R$ 43,885 bilhões vistos em setembro de 2014.

Além disso, o Governo Central registrou perdas na conta de juros no valor de R$ 63,020 bilhões.

Já os governos regionais registraram despesa com esta conta de R$ 6,401 bilhões e as empresas estatais tiveram gastos de R$ 572 milhões.

De janeiro a setembro de 2015, o pagamento de juro já somou R$ 408,319 bilhões ou 9,51% do Produto Interno Bruto (PIB).

Nos últimos 12 meses encerrados em setembro, a despesa com o serviço da dívida chegou a R$ 510,557 bilhões, ou 8,89% do PIB.

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