Setor de shoppings segue otimista com economia
Apesar das medidas do governo para conter a inflação, setor acredita que alta da renda e do emprego vão manter o crescimento do país
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2011 às 16h15.
São Paulo - Os efeitos da desaceleração da atividade econômica resultantes da alta dos juros e das medidas macroprudenciais implementadas pelo governo ainda não atingiram o desempenho das vendas do setor de shopping centers. O presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, citou o alto nível de emprego e renda, que continuam crescendo, como motivo para a manutenção do cenário de otimismo.
Ele lembrou também da demanda forte do setor imobiliário. "Nunca se vendeu tantos imóveis. As empresas têm caixas para investir e os investimentos são extremamente arrojados", disse, em entrevista a jornalistas, durante a feira e congresso internacional de varejo Brasilshop.
O dirigente avaliou que o setor poderá crescer este ano acima da estimativa inicial projetada pela entidade, de 9%. "O varejo de shopping centers tem uma blindagem maior em relação a fatores políticos e econômicos. Somos os últimos a sentir os impactos (da desaceleração) e os primeiros a reagir", disse.
Sazonalmente, as vendas do varejo de shopping centers são maiores no segundo semestre. A Alshop prevê aumento de 10% nas vendas para o Dia dos Namorados.
Apesar do cenário otimista traçado pela Alshop, o presidente da empresa de shopping center Sonae Sierra Brasil, José Baeta Tomás, observa que o ritmo de crescimento das vendas neste ano é inferior quando comparado aos últimos dois anos. "Questões como falta de mão de obra acabam gerando um compasso de espera na economia", disse. A empresa de shopping abriu o capital em março na Bolsa.
São Paulo - Os efeitos da desaceleração da atividade econômica resultantes da alta dos juros e das medidas macroprudenciais implementadas pelo governo ainda não atingiram o desempenho das vendas do setor de shopping centers. O presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, citou o alto nível de emprego e renda, que continuam crescendo, como motivo para a manutenção do cenário de otimismo.
Ele lembrou também da demanda forte do setor imobiliário. "Nunca se vendeu tantos imóveis. As empresas têm caixas para investir e os investimentos são extremamente arrojados", disse, em entrevista a jornalistas, durante a feira e congresso internacional de varejo Brasilshop.
O dirigente avaliou que o setor poderá crescer este ano acima da estimativa inicial projetada pela entidade, de 9%. "O varejo de shopping centers tem uma blindagem maior em relação a fatores políticos e econômicos. Somos os últimos a sentir os impactos (da desaceleração) e os primeiros a reagir", disse.
Sazonalmente, as vendas do varejo de shopping centers são maiores no segundo semestre. A Alshop prevê aumento de 10% nas vendas para o Dia dos Namorados.
Apesar do cenário otimista traçado pela Alshop, o presidente da empresa de shopping center Sonae Sierra Brasil, José Baeta Tomás, observa que o ritmo de crescimento das vendas neste ano é inferior quando comparado aos últimos dois anos. "Questões como falta de mão de obra acabam gerando um compasso de espera na economia", disse. A empresa de shopping abriu o capital em março na Bolsa.