Economia

Setor de infra-estrutura confia no segundo semestre, diz Abdib

Os empresários do setor de infra-estrutura estão otimistas em relação ao segundo semestre deste ano. De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib), 57% dos associados da entidade consideram que os seis últimos meses do ano serão melhores para a realização de negócios que os seis últimos meses […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h03.

Os empresários do setor de infra-estrutura estão otimistas em relação ao segundo semestre deste ano. De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib), 57% dos associados da entidade consideram que os seis últimos meses do ano serão melhores para a realização de negócios que os seis últimos meses de 2002. Para 14%, o cenário será idêntico e outros 29% consideram que o segundo semestre será pior em comparação ao ano anterior.

"Sabemos que a percepção positiva está comparada com uma base muito frágil, que foi o período de deterioração do ambiente político e econômico no segundo semestre do ano passado, porém, a expectativa de um cenário melhor provém das indicações dadas pelo governo de que estamos entrando em uma agenda desenvolvimentista", afirma José Augusto Marques, presidente da Abdib, em comunicado à imprensa. "As próximas semanas nos mostrarão se essa percepção é realista."

Entre as empresas consultadas, 28% demitiram empregados nos primeiros sete meses do ano (o total de postos de trabalho cortados foi de 1 200), 68% disseram que nem admitiram e nem demitiram e 4% contrataram funcionários neste período.

As empresas estão trabalhando com uma ociosidade média de 35%. Quanto à taxa de juros, os executivos esperam que a Selic seja diminuída para 15% ao ano até dezembro.

A pesquisa realizada pela Abdib buscou identificar também a percepção do empresariado do setor de infra-estrutura quanto ao cenário político. Para 96% deles, a reforma da previdência estará totalmente aprovada, na Câmara e no Senado, ainda em 2003. Quanto à reforma tributária, 62% confiam na aprovação total, nas duas casas do Legislativo, também em 2003. Para 38%, porém, a votação do projeto só virá no próximo ano.

Nenhum empresário acredita que os projetos do Executivo serão aprovados sem alterações pelo Congresso, enquanto 48% consideram que haverá pequenas mudanças e outros 48% prevêem mudanças substanciais. A grande maioria - 82% dos empresários ouvidos - considera que a aprovação das reformas pelo Congresso trará, para o desenvolvimento da economia brasileira, um impacto entre muito importante e importante.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Acelerada pela Nvidia, Google — e agora Amazon —, startup quer inovar no crédito para PMEs

Cigarro mais caro deve pressionar inflação de 2024, informa Ministério da Fazenda

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,2%; expectativa para inflação também sobe, para 4,25%

Alckmin: empresas já podem solicitar à Receita Federal benefício da depreciação acelerada