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Sanções minam o sistema financeiro global, diz Sberbank

Maior banco da Rússia disse que medida "não contribui para o alívio da crise europeia causada pela situação na Ucrânia"

Sede do Sberbank, em Moscou: demissões aconteceram com objetivo de dobrar o lucro líquido do banco em 2018 (Andrey Smirnov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2014 às 19h15.

Moscou - O maior banco da Rússia , o Sberbank, afirmou que a decisão de Bruxelas de coloca-lo na lista de sanções ao país "mina as bases do sistema financeiro global e não contribui para o alívio da crise europeia causada pela situação na Ucrânia".

Na quinta-feira, a União Europeia anunciou que bancos estatais russos, como o Sberbank, o VTB Bank, o Gazprombank, o Vnesheconombank e o Rosselkhozbank foram incluídos na nova rodada de sanções impostas à Moscou em resposta ao seu envolvimento nos conflitos no leste da Ucrânia.

Veja também

Investidores europeus estão proibidos de comprar ações ou títulos com prazo superior a 90 dias emitidos por esses bancos após 1º de agosto.

O Sberbank disse em comunicado que não tem relação com os processos geopolíticos e lamenta a imposição de sanções.

A instituição ressaltou que mais de um terço de suas ações são de propriedade de investidores da Europa e dos EUA, acrescentando que adere às leis dos países onde está presente e atende a todas as normas europeias e americanas.

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