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Rússia proibirá venda de petróleo a países que aplicarem limite de preço

O decreto, que ficará em vigor até 1º de julho, esclarece que a proibição poderá não ser aplicada em casos individuais por força de "decisões especiais" da Presidência

COMBUSTÍVEIS: preço médio da gasolina em alta (Jeff Pachoud/AFP)
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AFP

Publicado em 27 de dezembro de 2022 às 19h25.

Última atualização em 27 de dezembro de 2022 às 20h01.

A Rússia proibirá, a partir de 1º de fevereiro de 2023, a venda de seu petróleo aos países que aplicarem o teto sobre os preços da commodity russa, estabelecido em US$ 60 o barril por União Europeia , G7 e Austrália no início de dezembro.

"O abastecimento de petróleo e de produtos petroleiros russos a entidades jurídicas estrangeiras e outros particulares está proibido", se estas implementarem o teto de preços, conforme decreto sancionado pelo presidente russo, Vladimir Putin, nesta terça-feira, 27.

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O decreto, que ficará em vigor até 1º de julho, esclarece que a proibição poderá não ser aplicada em casos individuais por força de "decisões especiais" da Presidência.

Um decreto russo vai probir a venda de petróleo a países que aplicarem o limite de preço de US$ 60 estabelecido conjuntamente pela União Europeia, pelo G7 e pela Austrália. A Rússia garante que a medida não vai afetar o financiamento da guerra na Ucrânia. O limite de US$ 60 por barril foi estabelecido para restringir as receitas da Rússia, garantindo que Moscou continue a fornecer gás ao mercado global.

Implementado ao mesmo tempo que um embargo da UE às entregas marítimas de petróleo bruto russo, o limite foi fixado para que Moscou não possa contornar o embargo vendendo seu petróleo a países terceiros a um preço mais alto.

A Rússia garantiu que o limite de preço não afetará sua campanha militar na Ucrânia e está confiante em encontrar novos compradores.

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