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Rússia limita embargo à Turquia a frutas e verduras

Em relação dos produtos afetados pelas sanções econômicas destacam-se os alimentos

O presidente da Rússia, Vladimir Putin: em relação dos produtos afetados pelas sanções econômicas destacam-se os alimentos (Alexei Nikolskyi/SPUTNIK/Kremlin/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 16h38.

O embargo que Moscou impôs a Ancara após ter abatido um caça na fronteira entre a Turquia e a Síria se limitará a frutas e verduras, mas pode ser ampliado, informou nesta segunda-feira o governo russo.

"Essas medidas são apenas um primeiro passo", advertiu o primeiro-ministro Dmitri Medvedev, acrescentando que elas poderão ser ampliadas caso as autoridades considerem necessário.

Em um decreto, o presidente russo Vladimir Putin impôs a suspensão de voos charter entre a Rússia e a Turquia, a proibição de empregar trabalhadores turcos em empresas russas e o restabelecimento de vistos entre os dois países.

Em relação dos produtos afetados pelas sanções econômicas destacam-se os alimentos.

"Trata-se de dois principais grupos: o primeiro de verduras, incluindo os tomates, e o segundo de frutas", informou o vice-primeiro-ministro Arkadi Dvorkovich.

"Estimamos que é preciso evitar ao máximo novos aumentos de preços no mercado interno. Para isso propomos aplicar esta proibição com algum atraso (...) para que os consumidores e os comerciantes tenham tempo, algumas semanas, para encontrar outros fornecedores", informou o funcionário.

A Rússia já impôs um embargo aos produtos agrícolas e alimentares dos países que impuseram sanções a Moscou pelo conflito na Ucrânia, especialmente às importações da União Europeia. Essas medidas, somadas a uma desvalorização do rublo, provocaram um forte surto inflacionário.

A Rússia importa da Turquia sobretudo tomates e vegetais. A falta de produtos frescos gera preocupações de escassez no período de festas. As mercadorias industriais foram isentas.

No setor dos transportes, o número de empresas autorizadas a operar na Rússia passará de 8.000 para 2.000, informou Dvorkovich.

Segundo especialistas, o setor mais prejudicado será o turismo. Imediatamente após a queda do caça Su-24, Moscou recomendou aos russos que não viajassem para a Turquia.

Os turistas russos são o segundo grupo mais importante para o setor turístico turco, depois dos alemães.

De Bruxelas, o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, pediu a Moscou que "reconsidere" as sanções, destacando que elas são desfavoráveis tanto aos interesses da Turquia quanto aos da Rússia.

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O embargo que Moscou impôs a Ancara após ter abatido um caça na fronteira entre a Turquia e a Síria se limitará a frutas e verduras, mas pode ser ampliado, informou nesta segunda-feira o governo russo.

"Essas medidas são apenas um primeiro passo", advertiu o primeiro-ministro Dmitri Medvedev, acrescentando que elas poderão ser ampliadas caso as autoridades considerem necessário.

Em um decreto, o presidente russo Vladimir Putin impôs a suspensão de voos charter entre a Rússia e a Turquia, a proibição de empregar trabalhadores turcos em empresas russas e o restabelecimento de vistos entre os dois países.

Em relação dos produtos afetados pelas sanções econômicas destacam-se os alimentos.

"Trata-se de dois principais grupos: o primeiro de verduras, incluindo os tomates, e o segundo de frutas", informou o vice-primeiro-ministro Arkadi Dvorkovich.

"Estimamos que é preciso evitar ao máximo novos aumentos de preços no mercado interno. Para isso propomos aplicar esta proibição com algum atraso (...) para que os consumidores e os comerciantes tenham tempo, algumas semanas, para encontrar outros fornecedores", informou o funcionário.

A Rússia já impôs um embargo aos produtos agrícolas e alimentares dos países que impuseram sanções a Moscou pelo conflito na Ucrânia, especialmente às importações da União Europeia. Essas medidas, somadas a uma desvalorização do rublo, provocaram um forte surto inflacionário.

A Rússia importa da Turquia sobretudo tomates e vegetais. A falta de produtos frescos gera preocupações de escassez no período de festas. As mercadorias industriais foram isentas.

No setor dos transportes, o número de empresas autorizadas a operar na Rússia passará de 8.000 para 2.000, informou Dvorkovich.

Segundo especialistas, o setor mais prejudicado será o turismo. Imediatamente após a queda do caça Su-24, Moscou recomendou aos russos que não viajassem para a Turquia.

Os turistas russos são o segundo grupo mais importante para o setor turístico turco, depois dos alemães.

De Bruxelas, o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, pediu a Moscou que "reconsidere" as sanções, destacando que elas são desfavoráveis tanto aos interesses da Turquia quanto aos da Rússia.

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