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Roraima pede adiamento no pagamento da parcelas da dívida

A governadora alegou que a crise imigratória da Venezuela tem elevado os custos do governo estadual e pediu um fôlego financeiro

Roraima: "Estamos em um momento delicado, com impacto significativo nas despesas e nos serviços de saúde" (Nacho Doce/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 21h04.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2018 às 21h05.

Brasília - O governo de Roraima pediu nesta quarta-feira, 21, ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que o pagamento das parcelas da dívida do Estado com a União seja prorrogado. A governadora Suely Campos alegou que a crise imigratória da Venezuela tem elevado os custos do governo estadual e pediu um fôlego financeiro ao governo federal.

"Estamos em um momento delicado, com impacto significativo nas despesas e nos serviços de saúde, segurança e educação do Estado, por isso, pedimos o adiamento das parcelas, que são de R$ 22 milhões por mês', disse a governadora, após reunião com Meirelles.

Suely lembrou também que o Estado tem uma economia "em formação" e que o orçamento do seu governo depende em 80% dos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Segundo ela, o ministro ficou de reunir sua equipe para analisar possibilidades jurídicas para um adiamento no pagamento da dívida e uma nova reunião com representantes ficou marcada para quinta-feira, 22, à tarde, no ministério.

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