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Rombos em bancos da UE são ponta do iceberg, diz autoridade

Insuficiências de capital reveladas em alguns bancos na Europa são apenas a "ponta do iceberg", disse autoridade do Banco Central Europeu

Bandeiras da União Europeia: 13 bancos, incluindo quatro na Itália, fracassaram em testes de estresse (Georges Gobet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 21h36.

Roma - Insuficiências de capital reveladas em alguns bancos numa verificação de saúde bancária na Europa são apenas a "ponta do iceberg", disse nesta quarta-feira o membro do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu ( BCE ), Ignazio Angeloni, sugerindo que problemas mais profundos podem estar à frente.

Ele disse que enquanto as análises regulatórias deste ano sobre os bancos focaram em níveis de capital, os supervisores do BCE passarão a olhar agora "as raízes dos problemas".

"Isso tem a ver com modelos de negócios, o contexto de negócios, governança corporativa e sistemas de controle interno dos bancos, administração de risco de crédito e risco operacional", disse Angeloni numa conferência do setor bancário.

"Também precisamos considerar que em muitos casos a falta de capital é apenas a ponta do iceberg", disse ele.

Após sujeitar os bancos europeus a "testes de estresse" de seus balanços contábeis durante o ano, o BCE agora planeja um exame mais profundo para ver se os negócios são suficientemente lucrativos, eficientes e bem administrados.

Treze bancos, incluindo quatro na Itália, fracassaram nos testes de estresse, cujos resultados foram publicados no fim de outubro, e precisam preencher um rombo de capital totalizando 9,5 bilhões de euros, embora alguns já tenham adotado medidas para fechar o déficit.

O banco italiano Monte dei Paschi di Siena saiu como o banco com o maior rombo corrente, de 2,1 bilhões de euros, e como outros bancos enviaram um plano ao BCE explicando como fechará a lacuna. Angeloni disse que o BCE pediu a alguns dos bancos que apresentaram um plano de capital que façam "ajustes".

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Ele disse que enquanto as análises regulatórias deste ano sobre os bancos focaram em níveis de capital, os supervisores do BCE passarão a olhar agora "as raízes dos problemas".

"Isso tem a ver com modelos de negócios, o contexto de negócios, governança corporativa e sistemas de controle interno dos bancos, administração de risco de crédito e risco operacional", disse Angeloni numa conferência do setor bancário.

"Também precisamos considerar que em muitos casos a falta de capital é apenas a ponta do iceberg", disse ele.

Após sujeitar os bancos europeus a "testes de estresse" de seus balanços contábeis durante o ano, o BCE agora planeja um exame mais profundo para ver se os negócios são suficientemente lucrativos, eficientes e bem administrados.

Treze bancos, incluindo quatro na Itália, fracassaram nos testes de estresse, cujos resultados foram publicados no fim de outubro, e precisam preencher um rombo de capital totalizando 9,5 bilhões de euros, embora alguns já tenham adotado medidas para fechar o déficit.

O banco italiano Monte dei Paschi di Siena saiu como o banco com o maior rombo corrente, de 2,1 bilhões de euros, e como outros bancos enviaram um plano ao BCE explicando como fechará a lacuna. Angeloni disse que o BCE pediu a alguns dos bancos que apresentaram um plano de capital que façam "ajustes".

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